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julho 10, 2017

ontem.






o dia em que acordámos e resolvemos sacudir o cansaço de um dia inteiro fora de casa e fomos para a praia. o dia em que o mar estava azul turquesa, cenário perfeito para uns toques com as raquetes. o record do Rodrigo com o pai foram oito toques seguidos, do Duarte comigo foram... um! mas felizes que estavam por aprenderem a jogar.
o dia em que ainda hesitámos se esquecíamos a despesa que fizemos no dia anterior e almoçávamos pela praia ou se nos armávamos em poupadinhos e comprávamos um frango e comíamos pipocas ou gelados no sofá ao som de um Harry Potter. ganhou a segunda hipótese. :) o dia em que os deixei ainda no sofá e fui fazer uma caminhada perto da Ria. soube tão bem.
o dia em que fomos despejar o lixo, depois de jantar, sem telefones, sem carteira, sem nada e o Rodrigo pediu muito para entrarmos no Alameda Beer Fest, só para ver, e saímos de lá à meia noite. eles brincaram com amigos que encontraram por acaso e, já noite dentro, ouvimos as primeiras músicas do grande José Cid. Abraçados os quatro, a rir e aos beijos, ouvimos boa música portuguesa e viemos para casa muito cansados mas de coração cheio!



Ontem, hoje e amanhã.... são os momentos que contam!







junho 22, 2017

terríveis criaturas... *





. cena 1 - hora de deitar: 21h30

mãe dá mimo, pai conta história. ou pai dá mimo e mãe conta história. ou mãe e pai dão mimo e contam histórias.

o que é que se passa a seguir?
"mãe, tenho sede! / pai, só te quero dizer uma coisa.../ mããee, posso ir fazer xixi?? / mãe e pai, mais um miminho!! / pai, quero água! / mãe, podes vir aqui?? Por favor!!" 

hora de dormir: 23h00!

resultado: pais exaustos, a verem um episódio de qualquer coisa que dura 45 minutos, em três horas!



. cena 2 - hora de deitar: 21h30

fazemos jogo de tabuleiro os quatro e neste caso substituímos a história. pai dá miminhos, mãe dá miminhos e canta uma música.

o que é que se passa a seguir?
"mãe, tenho sede! / pai, só te quero dizer uma coisa.../ mããee, posso ir fazer xixi?? / mãe e pai, mais um miminho!! / pai, tenho fome!! mas eu tenho muita fome!! / mãe, podes vir aqui??" 

hora de dormir: 23h00!

resultado: pais exaustos, já na cama, enquanto eles continuam nisto...




cena 3 - hora de deitar: 21h30

pai não está. 
mãe conta história e dá miminho na cama do mais novo. troca e dá miminho na cama do mais velho, que entretanto contou até 49, enquanto eu estive com o irmão, logo, vai contar até 49 outra vez, que aqui somos pela igualdade, e só depois posso sair da cama dele! e eu cumpro!


o que é que se passa a seguir? 
"mãe, tenho sede! / mãe, só te quero dizer uma coisa... / mããee, posso ir fazer xixi?? / mãe, quando é que o pai chega?? / mãe, quero água! / mãe, podes vir aqui?? Vá lááá!" 

hora de dormir: 23h00!

resultado: mãe exausta a escrever este post sobre as terríveis criaturas que adora... mas que lhe põem os cabelos em pé!! (ainda não são 23h mas eu sei como isto vai acabar...)




Conclusão: acho que eles querem mesmo enlouquecer-nos!



O meu abraço especial a todos os que passam pelo mesmo... há mais por aí, certo?? (gritem, por favor!) :)





* olho para esta foto com três anos (que fofos!), e percebo que a hora de dormir há muito que tem muito que se lhe diga... felizmente as noites correm (quase sempre) bem!








junho 12, 2017

#para rir... (#4)

O Duarte, mais uma vez, porque os quatro anos são riquíssimos em "pérolas" porque as associações que eles fazem nesta idade, juntamente com a forma de falar ainda fofinha confere todo um tom especial às conversas.
mas dizia eu, que o Duarte é um bocadinho avesso a tudo o que seja verde no prato. come a sopa muito bem, mas de resto, legumes em três dimensões são imediatamente renegados para fora do prato.
nós bem tentamos, ponho sempre qualquer coisa no prato dele, digo-lhe que os verdes fazem músculos (como achas que o Hulk é assim?), dão força, fazem crescer. eu como, o pai come, o mano também, mas ele não se deixa convencer!




no outro dia, ele reparou que tínhamos o tapete da sala enrolado e perguntou-me:


- Poquê isto está aqui assim?

- Porque foi aspirado.

- Então poquê não pões no sítio?

- Porque preciso da ajuda do pai para levantar o sofá.

- Poquê?

- Porque o pai tem mais força e preciso que ele levante o sofá!


olha para mim, com uma sobrancelha mais levantada que a outra, e atira:


- então poquê tu comes brócolos??!




...





junho 08, 2017

#para rir... (#3)




Duarte, 4 anos, voz arrastada de angústia:


- Mãe, não procuro o fato do Iron-Man!!

- Não procuras?! Não encontras?

- Sim. (longo suspiro) Tu podes ajudar-me a procurar o fato do Iron-Man mãe, podes?

- Mas tu já tentaste? 

- Siiim!! Podes mãe, ajudas-me?








Já no quarto enquanto constato que ele procurou só com os olhos, esqueceu-se das mãos, e tiro fato atrás de fato de dentro do saco dos disfarces, digo-lhe que depois vai ter que arrumar tudo como estava. E qual não é o meu espanto quando ele me responde indignado:





- Euuu??! Mas tu é que estás a desarrumar tudo!!!





...




(a sério??)



maio 31, 2017

dia dos manos





há algum tempo que o Duarte pergunta pelo dia dos manos. já celebrou o dia do pai, o dia da mãe, o dia da família e não lhe fazia sentido que o dia dos irmãos não existisse. eu sinceramente sabia que algures no calendário se festejava este dia mas não sabia quando. nem me tinha apercebido que o dia dos irmãos era a seguir ao aniversário do Rodrigo. o nosso pequenino ficou todo contente, abraçou-se ao mano logo de manhã e reclamou (mais) uma festa cá em casa. 
acho que isto diz muito sobre a relação deles. são cúmplices, são amigos e meigos um com o outro. o Rodrigo assume muitas vezes um papel protector e de mestre do mano, e o outro segue-o com orgulho e faz equipa com ele, às vezes até para nos tramarem! claro que têm muitas brigas, volta e meia lá vem um a chorar por qualquer coisa que o outro lhe fez, têm ciúmes e reclamam o nosso colo só para si. mas amam-se. amam-se como só os manos se amam e espero que sejam sempre assim, amigos.






Feliz dia dos Irmãos!







maio 15, 2017

13.05.2017

meus amores,

provavelmente, vocês não se vão lembrar deste dia daqui a uns anos, quando forem mais velhos e começarem a perceber que há datas importantes e que devem ser recordadas. e por isso vou escrever-vos:

a 13 de Maio de 2017, Rodrigo tu estás prestes a fazer 7 anos e tu Duarte já tens 4 anos completos. neste dia, Portugal esteve num reboliço tal foram os acontecimentos memoráveis que marcam esta data. 
vocês não são batizados, nem sei se algum dia farão essa opção, mas mesmo assim, saibam que Fátima e a sua história marcam a história do vosso país, e neste dia aquele "senhor vestido de branco", o Papa Francisco, figura que devolveu a fé e o crédito na Igreja a muitos católicos, celebrou o 13 de Maio em Portugal, canonizou os pastorinhos e juntou milhares de crentes e não crentes na cidade onde um dia, contam, apareceu a Nossa Senhora. independentemente da vossa crença ou não neste acontecimento, é inegável o sentimento e a fé que se gera neste dia em particular, naquele Santuário, e no simbolismo que compõe esta história.

depois, ao final do dia, houve uma espécie de final de campeonato de futebol antecipada, em que o clube que orgulhosamente apoiam junto do vosso pai, ganhou pelo quarto ano consecutivo. vocês não se vão lembrar, mas estavam todos vestidos de vermelho e houve muita emoção ao assistir ao jogo, apesar dos muitos golos marcados pelo Benfica. e depois o Marquês, aquela praça enorme e linda em Lisboa que juntou milhares de pessoas, adeptos do clube encarnado, muitos talvez chegados de Fátima, todos a comemorar mais um título do clube que os emociona, que os move, que lhes transmite algo e os faz acreditar.

mas entretanto, em Kiev, Portugal participava no Eurofestival da Canção, e pela primeira vez era um dos grandes favoritos. a expectativa era grande mas acho que pouca gente acreditava que pudéssemos ganhar. sabem, faz um bocado parte de nós portugueses, não acreditar. o País talvez seja pequeno em tamanho mas enorme em qualidade. os países são o que as suas pessoas fizerem dele. e a prova é os grandes nomes que dão cartas pelo mundo inteiro no desporto, na literatura, na moda, na representação, na música... é preciso ter orgulho no que somos, no que fazemos.
e por falar em música, quero que conheçam o Salvador Sobral. sim, aquele "menino despenteado". um rapaz que seguiu os seus sonhos, trabalhou para os conquistar, não se deixou influenciar e construiu a sua identidade musical. por sorte, tem uma irmã também muito talentosa, a Luísa Sobral, que escreveu um poema lindo para uma música maravilhosa e achou por bem ser o irmão a interpretá-la. e não se enganou. 
e a 13 de Maio de 2017, depois de emocionados com a visita do Papa, a vibrar com a vitória do Benfica, fez-se silêncio no Marquês para ouvir o Salvador e rejubilar de alegria por ele trazer para Portugal o título único de vencedor do Eurofestival, com uma canção linda e cantada em português. pouca gente percebeu a letra da canção, porque pouca gente no mundo inteiro percebe português. mas a música é tão bonita e foi cantada com tanto sentimento e sensibilidade que o mundo inteiro rendeu-se.

foi um dia cheio de emoções. um dia importante para o nosso País, para todos nós, porque nos fez acreditar, valorizar, porque nos fez sentir e sonhar. e já dizia o poeta "o sonho comanda a vida!".
e o amor também, diria eu.




Amar pelos dois






























filhos meus:
acreditem sempre que os vossos sonhos são possíveis e nunca deixem que vos digam que não. façam tudo com muito amor, orgulho e dedicação e vão conseguir alcançar as estrelas!






com carinho,
mãe












maio 08, 2017

dia da mãe 2017

Rodrigo, quase 7, para ele sou alta e magra, gosto de comer tartes, fazer ginástica e usar vestidos fashion. Amo o mano, ele e o pai, e se lhe perguntarem o que sou, ele responde sem hesitar: "a nossa mãe!"
Para mim és tão simplesmente o primeiro grande amor da minha vida, quem me tem ensinado a ser mãe, o meu maior desafio. Amo-te daqui até à lua e... tu sabes! 

um beijo,
mãe



Duarte, 4 anos, para ele sou alta e gordinha, gosto de comer espinafres e abacate, vestir pijama e dar abracinhos. Diz que gosta de mim porque vou sempre tapá-lo à noite e cantar-lhe o "nananina". Amo o pai, ele e o mano, e se lhe perguntarem o que sou, ele responde com um brilho nos olhos: "Linda!"
Para mim és a prova viva de que o amor de mãe se multiplica, não acaba, és a desconstrução de muitas teorias, és o meu filho doce. Amo-te até ao infinito e mais além! 

um beijo,
mãe


instagram @sofia_ferr


não sou uma mãe perfeita nem tenciono sê-lo, mas espero que saibam que se erro é porque estou a tentar acertar no melhor que quero para vocês. se erro é porque me importo, é porque me preocupo e é, com toda a certeza, porque todos os dias vou dou o meu melhor, mesmo que às vezes vos pareça que não.





mil beijos,
mãe










(acho que esta foto do Du diz muito sobre o que é ter filhos rapazes: são duros por fora, sempre a agirem como super heróis, mas de uma grande sensibilidade ao mostrar o amor que nos têm... e eu tenho a sorte de ter dois!














maio 04, 2017

um fim de tarde

andava eu na limpeza dos posts "rascunho" quando encontrei este fim de tarde que, junto com outros, fará parte da manta das memórias felizes!





"Um homem chegou aos quarenta anos e assumiu a tristeza de não ter um filho. (...) Estava sozinho, os seus amores haviam falhado e sentia que tudo lhe faltava pela metade, como se tivesse apenas metade dos olhos, metade do peito e metade das pernas, metade da casa e dos talheres, metade dos dias, metade das palavras para se explicar às pessoas. (...) Via-se metade ao espelho porque se via sem mais ninguém, carregado de ausências e de silêncios como precipícios ou poços fundos. Para dentro do homem era um sem fim, e pouco ou nada do que continha lhe servia de felicidade".

Valter Hugo Mãe, in "O Filho de Mil Homens"

abril 19, 2017

a memória do Amor

esqueçam as birras. esqueçam a casa de pernas para o ar. esqueçam os amuos. esqueçam as brigas entre irmãos. esqueçam as irritantes respostas. esqueçam o cansaço. esqueçam os brinquedos por arrumar. esqueçam a ida ao hospital com a cabeça partida. esqueçam o susto. esqueçam as mil recomendações. esqueçam aquele grito...

esqueçam.



lembrem-se dos sorrisos, do som das gargalhadas. lembrem-se dos momentos de brincadeiras a dois. afinal, foram muitos. lembrem-se da alegria, dos sorrisos felizes. lembrem-se de quando cooperaram. lembrem-se de quando não foi preciso dizer-lhes nada. lembrem-se quando tudo fluiu, simplesmente, como se fosse sempre assim. lembrem-se das declarações, as directas e as subtis. lembrem-se dos beijos, dos abraços, do colo, do amor...


lembram-se de tudo isto? 





eles também.
e então, valeu a pena!





Sofia**














março 16, 2017

os meus filhos (não) são melhores que os vossos!

como sabem, no fim de semana fomos passear até Sagres, comemorar o aniversário do pai. uma viagem a quatro. por norma, as nossas viagens não correm mal. claro que eles falam muito, implicam um com o outro, tem que sair sempre um calem-se!  ou parem quietos! mais aceso, mas no geral, eles gostam dos passeios, conhecer novos sítios, fazem perguntas e desfrutam da nossa companhia.
pois bem, no sábado não foi assim que aconteceu! pura e simplesmente não foi. os meus filhos pareciam estar loucos, mas assim, desde que acordaram! a cada pergunta nossa a resposta era NÃO!, a cada passo lá estavam eles a desentenderem-se os dois, e cada tentativa de recomeçar o dia era imediatamente sabotada por um deles. sobretudo o mais velho, parecia que tinha saltado 10 anos e tinha agora 16, e uma rebeldia profunda e sem causa! a sério, foi de nos tirar do sério! várias vezes ao longo da interminável viagem (de 1h!!), durante o almoço, mais tarde no hotel e no restaurante, passou-me pela cabeça rifá-los. (Nem nas quase 5h de viagem até à Serra da Estrela foram tão desgastantes!!) olhávamos um para o outro, e quase sem falar, perguntávamos porque raio não tínhamos convocado os avós para ficarem com eles, e permitir-nos desfrutar calma e relaxadamente da vista mar, da sangria e da paz que se vive em Sagres!?! no Domingo já correu melhor, mas não sem abrir bem os olhos ao mais velho umas quantas vezes. acho que deixá-los livres, a correr pela praia, também ajudou.



instagram @sofia_ferr



e porque é que estou a partilhar isto? porque é preciso. é preciso dizer-se que apesar de não se partilharem fotos no instagram com miúdos a fazer birras e pais com os cabelos em pé, estes momentos fazem parte de qualquer família, de qualquer fim de semana ou férias, seja num lugar paradisíaco ou na praia mais perto de casa. é assim a vida normal de pessoas, famílias e crianças. eu própria, tive que me lembrar disto ao longo do fim de semana, eu própria partilhei fotos e vídeos, mas claro que em nenhum eles estão na fase demoníaca. até porque nesses momentos, se tivesse o telemóvel à mão não seria para os fotografar... - e também, porque houve momentos (raros) tranquilos.
é bom partilharmos estas coisas também. não pensem que blogues cheios de visualizações e contas de instagram com milhares de seguidores têm filhos mais perfeitos que os vossos, que os meus. somos todos de carne e osso! somos todos perfeitos nas nossas imperfeições. e as nossas crias não são excepção.


mas, e no fim? bom, no fim, imaginem uma laranja, espremam essa laranja, e provem o sumo. é doce! não é em grande quantidade, mas é doce! ou seja, quando regressámos a casa, os meus filhos estavam de volta, carinhosos e sorridentes. relembraram os sítios que visitámos, adoraram o hotel, a viagem e pediram para repetir fins de semana como este. (abri logo os olhos!!) tudo voltou ao "normal"...
havemos de repetir sim, porque o sumo, no fim, era doce!


#mastambémjáprometemosirsemeles :))








Sofia**






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março 07, 2017

25.02.2017

Duarte, quatro anos. tinha escrito num papel, mas receio que se perca, ou que com o tempo, os dias, os anos, as letras se apaguem. e como já tenho dito, aqui também se escreve um diário. para vocês.


instagram @sofia_ferr




quatro anos, cheios de vida. agradeço. desde muito cedo te chamo meu filho doce, por esta altura, aliás, és o meu docinho de côco, vá-se lá saber porquê. talvez pela tua facilidade em demonstrar os sentimentos. os felizes e os outros. por não teres pudor em me abraçar, enrolares-te no meu pescoço, e com essas mãos pequenas, ainda com covinhas, apertares as minhas bochechas e repetires: minha mamãzinha linda!, enquanto me dás muitos beijinhos. derreto. és um doce mesmo. mas também tens os teus dias... faz parte. 
quero recordar para sempre, para além dos mimos que me dás, as conversas que tens com o teu mano, a tua alegria quando o pai chega a casa, as tuas expressões tão engraçadas, e o teu sorriso. sabes Duarte, o teu sorriso é iluminado, é aberto, é feliz. que seja sempre, para sempre, assim.
dos teus três anos de vida, não me quero esquecer nunca de nós os dois, a correr de mãos dadas pela rua fora, cabelos ao vento, gargalhadas a ecoar. e enquanto te olho de cima para baixo, feliz ao som da tua gargalhada, sorrio completa, perante o teu olhar, de baixo para cima, e esse teu sorriso, aberto, iluminado e feliz.






Parabéns, meu filho doce!

amo-te muito,

mãe











fevereiro 15, 2017

Duarte e o sentido fashion da coisa!

quando te aprontas para sair de casa e o teu filho te olha de alto a baixo e exclama:

- vais assim, mãe??
- (desculpa?!) sim... então filho?
- vais assim, de robe??

...

primeiro: PÁRA TUDO! o meu filho de 3 anos (quase 4!) já faz observações sobre o meu visual?? mas o que é isto??  (risos) 






segundo: ok, não estava de salto agulha, mas eram saltos; estava pintada, mas talvez o olho clínico dele ainda não capte tanto pormenor; já tinha a mala a tiracolo e até estava penteada, mas ele achou que eu, sua querida mãe, ia para a rua de robe!!! enfim, depois de analisada a situação, o mal-entendido decorreu do cinto enrolado à cintura. esclarecido, deu-me permissão para sair assim de casa! vá lá...

terceiro: os genes masculinos dominam o meu pequeno, não há dúvidas!



mas em sua defesa (!), confesso que não é todos os dias que me sinto bem com este tipo de casacos. às vezes visto-o e penso: huuumm, estás mesmo com ar de quem vai direitinha para o sofá!, e toca de mudar de casaco. noutros dias, como hoje (!!), acho-o descontraído mas elegante, despretencioso mas super actual, e saio de casa toda confiante, assim, agasalhada. 


e por aí, alguém rendido aos casacos-tipo-roupão? também têm dias ou nem pensar em trazê-los para o roupeiro? adorava saber as vossas escolhas!








Sofia**













janeiro 30, 2017

Noites...


Duarte, 5 meses





Eles nunca ficam deitados à primeira. Há sempre uma história, um mimo, mais um beijo, e águas e xixis de perder a conta. Às vezes é chato, chega mesmo a ser esgotante, confesso. Mas também posso dizer que ultimamente, mesmo saindo do quarto deles a resmungar, quase sempre, não me sai da cabeça o "isto está a acabar". Nem sei explicar bem, afinal eles só têm seis e três. Ou já têm quase sete e quase quatro...
Hoje, depois de me zangar com tanto chamamento, rendi-me às evidências. enfiei-me nos lençóis, aconcheguei-me em cada um deles, fiz festas nos cabelos, dei beijinhos nas bochechas, sussurrei muitos "amo-te!" ao ouvido, e gravei cada sorriso seu, na minha memória e no meu coração de mãe, tão cheio. Fui tão feliz ali, naquele momento. Imensamente feliz. E sei que eles também.






Boa noite!!



Sofia**











janeiro 25, 2017

para rir (#2)




ao jantar, bifes de frango bem temperados com especiarias várias e acompanhados de arroz de cenoura (delicioso, feito por ele) e fruta (não dispensamos fruta ou salada à refeição). o Rodrigo come um pedaço de frango e queixa-se:

Rodrigo - mãe, isto está picante!! (e engole água de forma dramática)

eu - não está não filho! nem pus pimenta, só ervas!

Duarte (com um ar muito grave e sério, sobrancelhas franzidas e dedo em riste) - ervas? oh mãe, ervas?? não sabes que quem come ervas são os cavalos?? as pessoas não comem ervas, mãeee!



risada quase total! apesar do Duarte ter mantido o seu ar muito sério em relação a este assunto de extrema importância!! ;)





Sofia**
















janeiro 06, 2017

para rir... (#1)






na noite de Natal, os manos (leia-se, os meus filhos) juntaram-se a ver um filme de animação, o Big Hero 6. cada um na sua poltrona lá estiveram entretidos. mas estava  a fazer-me alguma confusão a forma como o Duarte estava sentado, nada confortável, chegado para a frente um pouco torto até. e volta e meia lá lhe dizia: chega-te para trás filho! mas não queres pôr-te mais para trás Duarte? encosta-te, Duarte! e ele olhava para mim, encolhia os ombros e voltava para a tv... mas às tantas, farto de eu o estar a chatear, vira-se e diz:

- Está bem!! Então, onde é que está o comando??
- O comando?! (eu sem perceber...)
- Sim, o comando para eu pôr o filme para trás! 



Ahahah, o que nós nos rimos. eu preocupada que ele estivesse mal sentado e ele a pensar que raio a minha mãe quer que eu ponha o filme para trás... logo agora que eu estava aqui tão bem!

Deu para rir um bocadinho, o que é inevitável, quando se tem crianças!!







Sofia**












novembro 25, 2016

3 anos e 9 meses






Duarte,

a tua cor preferida é azul. nos pratos da refeição, nas camisolas e casacos, o teu cão (imaginário) azul, o Chase, da Patrulha, é o teu preferido porque se veste da cor céu trovoada, e a equipa que tem que ganhar sempre... é a azul! (lindo da mãe) cor bonita esta que escolheste para adorar. o céu e o mar são azuis, sabes, e são sinal de vida, natureza, plenitude. e pleno é o teu sorriso, aberto, a transpirar felicidade. gostas de abraços. abraças o teu herói a quem chamas carinhosamente de maninho e és quem mais requisita os abracinhos de grupo cá em casa. 
gosto dos teus beijos melosos e derreto-me com o teu olhar envergonhado. ainda ontem, quando te fui buscar à escola e não saíste sem dar um beijinho de despedida à Alice, a tua nova amiga do coração, foi tão giro. não fosse a precocidade do acontecimento, quase que podia dizer que estás mesmo apaixonado!
após grande insistência da nossa parte, parece que percebeste finalmente, o conceito das refeições em família, de tal forma que és tu quem já repreende quando alguém está em falta à mesa. e falas, falas, falas... às vezes não se aguenta! a não ser quando te sais com estes tesourinhos:

"Na minha escola há um baú com um paCaCaio!"



três anos e nove meses. olho para ti ainda como um bebé, mas sabendo bem que estás a crescer, rápido demais, para o tanto que ainda gosto de te embalar.





te amo,

mãe

















novembro 04, 2016

a escola... já pararam para pensar?! *

cada vez mais ouvimos falar sobre a escola. a carga horária absurda que têm as nossas crianças, a enorme quantidade de trabalhos que trazem para casa, a falta de tempo que têm para brincar, para estarem ao ar livre, em grupo, com os seus amigos. partilham-se textos de opinião, somam-se os livros dos especialistas, assistem-se a programas sobre o assunto... mas, e que efeito tem tudo isto? será que são só partilhas automáticas no intervalo do café, ou por trás de cada like existe efectivamente uma reflexão sobre este assunto?




eu tenho dois rapazes, e não sei se por defeito (ou feitio) de género, eles precisam de actividade física, correr, saltar, subir, escalar. já aqui disse uma vez que, o que o meu filho mais adora na sua nova escola é a fileira de árvores que se entretém a subir nos escassos 30 minutos que tem para brincar ao longo de sete horas de trabalho!? quando o vou buscar tento sempre arranjar um espaço no nosso tempo que dê para ele gastar a energia que traz acumulada. vamos ao parque,  deixamos o carro em casa antes de apanhar o mano, e duas vezes por semana tem os treinos de basquete que é do melhor que pode haver em diversos aspectos (noutro post falarei disso). 

sete horas de trabalho!! crianças com 6 anos!! já pararam para pensar?? quanto tempo estão vocês, sentados nos vossos empregos, realmente concentrados no que estão a fazer? quantas vezes param, ao longo do dia, para falar com a colega, ir tomar café ou espreitar o facebook?? e quantos anos têm? já pararam para pensar? 
e depois da escola? é que para além das sete horas, quase em exclusivo na sala de aula, a grande maioria das nossas crianças não tem outra hipótese senão ir para os OTL (ocupação de tempos livres), que é o mesmo que dizer que vão ser enfiados noutra sala (de estudo), fechados, sentados, muitas vezes a fazerem os intermináveis trabalhos de casa! ora, das 9h ás 19h... é fazer as contas! seis, sete, oito, nove anos...

já vamos em dois meses de aulas, o Rodrigo está no primeiro ano, e à semelhança do que já se passava na pré-escola (que agora é, infelizmente, um ensaio rigoroso do ensino básico) não está entusiasmado com a aprendizagem. ele vai e faz, mas o melhor que lhe podemos dizer é que amanhã é fim de semana, feriado, férias... os trabalhos de casa, que ainda não são muitos mas que lhe ocupam tempo precioso de brincadeira, são feitos a despachar porque o relógio corre "e eu quero ir brincar, mãe!!"

por aí não sei, mas este é um assunto na ordem do dia cá em casa, é algo que nos preocupa porque temos consciência que irá afectar os nossos filhos (sobrinhos, primos, filhos de amigos...) em grande escala nas mais diversas áreas da sua vida. as crianças aprendem as regras da sociedade nos recreios da escola, as crianças precisam de saltar e pular e de fazerem jogos para gastarem energia, saberem lidar uns com os outros, aprenderem a resolver conflitos. as nossas crianças precisam de um sistema de ensino apelativo, criativo, que lhes suscite a vontade de aprender mais e mais... 
mas enquanto nós PAIS, tios, primos, avós, PROFESSORES, partilharmos apenas nos chats ou nas conversas de café as nossas preocupações e ideias de mudança, e não fizermos nada que efectivamente possa MUDAR alguma coisa, só podemos contar com uma próxima geração acomodada, triste, e sem rumo... sem exagero.




Se vos interessar este tema, eis algumas leituras e programa interessantes:







* ah, e para quem possa ler isto e pensar "E no nosso tempo, também era assim!!", não era, pensem lá bem, não era!







Sofia**









outubro 07, 2016

dia do sorriso...

vais buscar o mais velho à escola e numa de momento-filho-único, convidas o miúdo para lanchar na baixa. conversam sobre o dia, enquanto comem com gula os croissants deliciosos e fazem planos para o resto da tarde. tarde boa esta de outono.
apanham o mais novo em modo passeio e caminham até ao parque. eles brincam, tu tiras fotografias. o fim de tarde perfeito!
ele liga, diz que vai chegar tarde para jantar e sugere piza! olha que bom, pensas, podíamos fazer a piza juntos! combinas com os pequenos e lá vão ao super mais próximo fazer as compras do que falta. um quer flores para enfeitar a casa, outro uma abóbora para o Halloweeen. acenas que pode ser, afinal, não são uns anjos?!
de seguida, devem ter sido picados por algum bicho que eu não vi... desatam a correr pelos corredores, passam entre um suporte publicitário e quase o deixam cair. chamo a atenção, uma, duas, três vezes... estão surdos?? o mais velho quer pegar na abóbora, e tem a brilhante ideia de carregar com ela na cabeça... desequilibra-se e cai sobre a estante dos bolos secos, abrem-se caixas... o pequeno come do chão! a sério??
acabou-se a abóbora! e lá vai ele colocá-la no sítio. chegamos á caixa, não sem outras peripécias pelo meio, e eis que o filho crescido (!) derrama a caixa dos oregãos, há folhas secas a aromatizar todo o tapete rolante... e todo um mundo a olhar para esta mãe que não dá conta deles... ou não!?

mas, pensa positivo, há motivos para sorrir... eles são crianças saudáveis!...

setembro 21, 2016

sobre este verão, quero guardar....








. a possibilidade de poder estar com vocês;
. a facilidade com que interagem e brincam com miúdos e graúdos.

Duarte:
. os teus abraços apertados;
. a tua convicção ao deitar a chucha fora (para sempre);
. o vigoroso hino nacional cantado por ti ("ás águias, ás águias....)
 a tua decisão (surpreendente) em deixar a fralda da noite;
. a tua alegria ao saltar sem medos para a água;


Rodrigo:
. as tuas declarações (fugidias) de amor;
. a tua emotiva despedida da tua escola de sempre;
. nós a dançarmos o "tá tranquilo, tá favorável" enquanto celebrávamos a vitória no campeonato europeu de futebol!
. o orgulho ao aprenderes dar as primeiras braçadas fora de pé e a mergulhar até ao fundo da piscina.




. a vossa felicidade (e nossa) nas nossas primeiras férias em campismo,
. o nosso jantar a dois, brindado com um por do sol magnifico.