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abril 19, 2017

a memória do Amor

esqueçam as birras. esqueçam a casa de pernas para o ar. esqueçam os amuos. esqueçam as brigas entre irmãos. esqueçam as irritantes respostas. esqueçam o cansaço. esqueçam os brinquedos por arrumar. esqueçam a ida ao hospital com a cabeça partida. esqueçam o susto. esqueçam as mil recomendações. esqueçam aquele grito...

esqueçam.



lembrem-se dos sorrisos, do som das gargalhadas. lembrem-se dos momentos de brincadeiras a dois. afinal, foram muitos. lembrem-se da alegria, dos sorrisos felizes. lembrem-se de quando cooperaram. lembrem-se de quando não foi preciso dizer-lhes nada. lembrem-se quando tudo fluiu, simplesmente, como se fosse sempre assim. lembrem-se das declarações, as directas e as subtis. lembrem-se dos beijos, dos abraços, do colo, do amor...


lembram-se de tudo isto? 





eles também.
e então, valeu a pena!





Sofia**














março 20, 2017

dia do pai

o dia do Pai é todos os dias. que ninguém duvide disso. assim como são todos os dias dia da mãe, da mulher, dos avós, da família, and so on... mas nem sempre, na correria dos dias, nos lembramos de mimar mais, quem é importante para nós, quem nos faz falta, quem é imprescindível todos os dias, todo o ano, nas nossas vidas. estas datas de calendário, que tantos gostam de associar ao comércio, servem também para pararmos um pouco e dizermos ao outro: és importante para mim!





 

instagram @sofia_ferr


este ano, para além das prendinhas feitas com carinho na escola, queridas e com utilidade (ainda bem!), houve também uma dinâmica pai/filhos num sítio maravilhoso, daqueles que dá vontade de ficar e não sair, só pela tranquilidade que lá encontramos. o MODO em Portimão, tem iniciativas e workshops muito engraçados, e desta vez não deixámos escapar. os miúdos passaram a manhã com o pai (e com outros pais e filhos) a construírem as suas próprias fisgas! (quando foi a última vez que viram uma??) passeio pelo campo, ao ar livre com um dia lindo, a apanhar paus em forma de Y, a pintar e decorar a gosto, para no fim poderem competir na fisgada às latas! uma brincadeira daquelas à antiga! :)
eles a-do-ra-ram! este tipo de programas é feito à medida para os meus filhos, que são uns autênticos Tom Sawyers! o Rodrigo disse que foi o melhor dia do Pai de sempre. pai e filhos estavam super felizes e não se calaram a contar-me os pormenores de tudo o que fizeram durante a manhã.
hoje, lá foram de fisgas para a escola (os filhos!), para contar aos amigos onde e como passaram o dia do Pai. (acho que fizeram sucesso junto dos colegas).
foi um dia muito bem passado. acho que mostrou bem a importância que o Pai cá de casa tem nas nossas vidas (não podia ter escolhido melhor!) e foi uma experiência que se vai transformar em memória e nenhum deles vai esquecer! 





espero que tenham tido o melhor dia do Pai possível. 
um beijinho para quem já não pode dar aquele abraço...






Sofia**









março 16, 2017

os meus filhos (não) são melhores que os vossos!

como sabem, no fim de semana fomos passear até Sagres, comemorar o aniversário do pai. uma viagem a quatro. por norma, as nossas viagens não correm mal. claro que eles falam muito, implicam um com o outro, tem que sair sempre um calem-se!  ou parem quietos! mais aceso, mas no geral, eles gostam dos passeios, conhecer novos sítios, fazem perguntas e desfrutam da nossa companhia.
pois bem, no sábado não foi assim que aconteceu! pura e simplesmente não foi. os meus filhos pareciam estar loucos, mas assim, desde que acordaram! a cada pergunta nossa a resposta era NÃO!, a cada passo lá estavam eles a desentenderem-se os dois, e cada tentativa de recomeçar o dia era imediatamente sabotada por um deles. sobretudo o mais velho, parecia que tinha saltado 10 anos e tinha agora 16, e uma rebeldia profunda e sem causa! a sério, foi de nos tirar do sério! várias vezes ao longo da interminável viagem (de 1h!!), durante o almoço, mais tarde no hotel e no restaurante, passou-me pela cabeça rifá-los. (Nem nas quase 5h de viagem até à Serra da Estrela foram tão desgastantes!!) olhávamos um para o outro, e quase sem falar, perguntávamos porque raio não tínhamos convocado os avós para ficarem com eles, e permitir-nos desfrutar calma e relaxadamente da vista mar, da sangria e da paz que se vive em Sagres!?! no Domingo já correu melhor, mas não sem abrir bem os olhos ao mais velho umas quantas vezes. acho que deixá-los livres, a correr pela praia, também ajudou.



instagram @sofia_ferr



e porque é que estou a partilhar isto? porque é preciso. é preciso dizer-se que apesar de não se partilharem fotos no instagram com miúdos a fazer birras e pais com os cabelos em pé, estes momentos fazem parte de qualquer família, de qualquer fim de semana ou férias, seja num lugar paradisíaco ou na praia mais perto de casa. é assim a vida normal de pessoas, famílias e crianças. eu própria, tive que me lembrar disto ao longo do fim de semana, eu própria partilhei fotos e vídeos, mas claro que em nenhum eles estão na fase demoníaca. até porque nesses momentos, se tivesse o telemóvel à mão não seria para os fotografar... - e também, porque houve momentos (raros) tranquilos.
é bom partilharmos estas coisas também. não pensem que blogues cheios de visualizações e contas de instagram com milhares de seguidores têm filhos mais perfeitos que os vossos, que os meus. somos todos de carne e osso! somos todos perfeitos nas nossas imperfeições. e as nossas crias não são excepção.


mas, e no fim? bom, no fim, imaginem uma laranja, espremam essa laranja, e provem o sumo. é doce! não é em grande quantidade, mas é doce! ou seja, quando regressámos a casa, os meus filhos estavam de volta, carinhosos e sorridentes. relembraram os sítios que visitámos, adoraram o hotel, a viagem e pediram para repetir fins de semana como este. (abri logo os olhos!!) tudo voltou ao "normal"...
havemos de repetir sim, porque o sumo, no fim, era doce!


#mastambémjáprometemosirsemeles :))








Sofia**






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março 15, 2017

fim de semana em Sagres (#2) *


o que não falta em Sagres é oferta hoteleira. desde resorts luxuosos, hóteis de 5 estrelas, bed & breakfast, casas giras para alugar, ou simplesmente quartos. a oferta é variada, assim como os preços e a qualidade. 
desta vez ficámos no Mareta Beach. perto do centro da vila, a dois passos da praia e junto ao trilho que nos levou ao Forte, este bed & breakfast é muito bom. tem uma decoração clean e moderna, pessoal muito simpático, e um ótimo pequeno almoço (o único senão é a sala ser interior...). no quarto tinhamos vista mar, do género, deitada na cama só via aquele azul imenso...lindo, lindo, apetecia-me ficar lá, só deitada a olhar...





para comer também há muita oferta, sobretudo no que diz respeito a restaurantes italianos e a comida tipica do litoral sul. no dia em que chegámos queriamos ter ido à Pedralva, onde se comem umas pizas deliciosas, mas como estava fechado e estava mesmo muito frio à noite, optámos por experimentar o D'Italia, junto ao hotel. e foi uma boa escolha! mais uma vez, pessoal muito simpático, com paciência para os miúdos, um ambiente moderno e muito acolhedor. senti-mo-nos mesmo confortáveis naqueles sofás cheios de almofadas. :) as pizas, com massa fina como nós gostamos, eram muito boas e a sangria de champanhe uma maravilha!! recomendo!







no dia seguinte, a ideia era ir experimentar um restaurante, de que nos falaram muito bem, com bons pratos de marisco, mas estávamos tão bem na praia, que foi dificil resistir à proposta de um arroz de polvo, decansados a ver o mar, com os miúdos a brincarem livremente na areia, sem incomodarem ninguém! o Raposo, quando forem a Sagres lembrem-se deste nome!

um pormenor que adorei: em cada sombreiro havia um papel dobrado que dizia for you, e esta foi a mensagem que nos calhou!


e pronto, desta vez é o que tenho a recomendar. mas mais sitios haverá para descobrir nesta vila bonita. espero voltar em breve! :)
Espero que tenham gostado das dicas.




Sofia**




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* só partilha, sem publicidade!



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março 14, 2017

fim de semana em Sagres

ele fez anos. o meu amor fez anos, e eu achei que não havia melhor prenda do que ir festejar num lugar bonito, perto do mar, onde já fomos tão felizes e gostamos sempre de voltar. 
















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Sagres é uma vila linda, pequena, sem confusões, cheia de gente gira e jovem, muitas vezes com fortes ligações ao surf. pelas ruas vemos sempre famílias e crianças, miúdos a andar de skate, carrinhas tipo pão de forma, coloridas e com pranchas em cima. 
em Sagres respira-se calma, tempo, e aquele mar imenso que nos rodeia é super relaxante. há história, e até os lugares com passado são bonitos. foram só dois dias mas deu para visitarmos o cabo de S. Vicente, onde assistimos a um maravilhoso pôr do sol e ao acender do farol. apesar do vento (muito, muito forte) foi magnifico. ao nosso lado estavam casais e grupos de amigos, só a celebrar aquele momento, na pontinha de Portugal. que privilégio! 
No dia seguinte,  percorremos o caminho que nos levou à Fortaleza de Sagres. o trilho só por si vale a pena, no meio da natureza, com a linha do horizonte a fazer-nos companhia. é preciso ter cuidado, sobretudo em dias de muito vento, comuns em Sagres, e quando se vai com os miúdos. é fácil eles quererem espreitar para a praia e pode acontecer um acidente. mas tendo cuidado, é um passeio lindo!
descemos à praia e foi incrivel a diferença de temperatura. enquanto cá e cima estavamos cheios de frio, quando pusemos os pés na areia, era verão. compeltamente. os miúdos começaram por arregaçar as calças, depois tiraram uma camisola, e quando demos conta estavam dentro de água. um dia fantástico, numa praia linda! é sempre fazer estas escapadinhas, sobretudo no nosso país que é tão bonito. 


em breve conto mais, dicas para ficar e onde comer, e também as particularidades de se viajar em família... acho que vão gostar. 






boa semana!


Sofia**





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março 07, 2017

25.02.2017

Duarte, quatro anos. tinha escrito num papel, mas receio que se perca, ou que com o tempo, os dias, os anos, as letras se apaguem. e como já tenho dito, aqui também se escreve um diário. para vocês.


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quatro anos, cheios de vida. agradeço. desde muito cedo te chamo meu filho doce, por esta altura, aliás, és o meu docinho de côco, vá-se lá saber porquê. talvez pela tua facilidade em demonstrar os sentimentos. os felizes e os outros. por não teres pudor em me abraçar, enrolares-te no meu pescoço, e com essas mãos pequenas, ainda com covinhas, apertares as minhas bochechas e repetires: minha mamãzinha linda!, enquanto me dás muitos beijinhos. derreto. és um doce mesmo. mas também tens os teus dias... faz parte. 
quero recordar para sempre, para além dos mimos que me dás, as conversas que tens com o teu mano, a tua alegria quando o pai chega a casa, as tuas expressões tão engraçadas, e o teu sorriso. sabes Duarte, o teu sorriso é iluminado, é aberto, é feliz. que seja sempre, para sempre, assim.
dos teus três anos de vida, não me quero esquecer nunca de nós os dois, a correr de mãos dadas pela rua fora, cabelos ao vento, gargalhadas a ecoar. e enquanto te olho de cima para baixo, feliz ao som da tua gargalhada, sorrio completa, perante o teu olhar, de baixo para cima, e esse teu sorriso, aberto, iluminado e feliz.






Parabéns, meu filho doce!

amo-te muito,

mãe











março 02, 2017

por estes dias...

há já algum tempo que não escrevo nada por aqui, mas não é por mal. houve Carnaval, mini-férias, filho a festejar quatro anos, febres e tosses e idas ao hospital também. de tudo um pouco. (e ás vezes é mais fácil postar aqui !)

primeiro impôs-se um fato de Carnaval faça-você-mesmo, uma vez que o tema na escola do Duarte era os Trolls. vai daí, a mãe cá de casa entusiasmou-se e achou boa ideia fazer fatos para a família toda... sai três Branch e uma Poppy para o Carnaval de 2017, faxavor!! bom, deu algum trabalho, muita pesquisa, mas o resultado final foi compensador. os miúdos todos entusiasmados com a máscara que a mãe fez, o Rodrigo espalhou, orgulhoso, pela escola toda este feito, mas acho que ninguém acreditou. (risos) corri a cidade toda para ver um filho e outro a desfilar. o mais velho achou piada andar pelas ruas com os amigos, o mais novo nem por isso, e mal me viu quis correr para o meu colo. lá o convenci a continuar a marcha, mas aqui entre nós, acho que para muitos miúdos do infantário o desfile é um sacrifício. muito barulho, muita confusão e muito tempo a pé. acho que se divertiam muito mais quando iam mascarados para a escola e brincavam livremente o dia todo... (desabafo)
depois disto, rumámos a Sines, aproveitámos o fim de semana grande, o aniversário do filho pequeno e as nossas maravilhosas máscaras, e lá fomos brincar junto da família. os meus miúdos dançaram muito, meteram-se com toda a gente, e quase que pulavam para cima dos carros alegóricos, tal era o empolgamento! 
o Carnaval nocturno é sempre mais animado. primeiro porque a iluminação dá uma cor especial ao desfile, os carros também se iluminam e até alguns fatos ganham luz. muitos grupos de amigos escolhem a noite para se mascararem e divertirem-se, e normalmente é até de manhã, uma vez que no dia seguinte é "feriado".
deixo-vos algumas fotos para terem uma ideia:









fotos Dina Rito



pais e filhos muito divertidos, a desfilar pelas ruas, a reencontrar amigos (mascarados) que não víamos há muito e a reviver velhos tempos. vá, não tão velhos assim, mas posso dizer que há pelo menos sete anos que não me metia numa aventura destas. e tempos houve em que eu vivia estes três dias muuiiitoo a sério!! apesar de ter chovido, e bem, por duas vezes o desfile foi interrompido, e dos meus miúdos numa das interrupções terem ido para casa, nós não desistimos. que posso dizer, foi bem divertido! agora é planear a máscara do próximo ano! ;)



e por aí, muita diversão neste dias? adorava saber!







Sofia**












fevereiro 15, 2017

Duarte e o sentido fashion da coisa!

quando te aprontas para sair de casa e o teu filho te olha de alto a baixo e exclama:

- vais assim, mãe??
- (desculpa?!) sim... então filho?
- vais assim, de robe??

...

primeiro: PÁRA TUDO! o meu filho de 3 anos (quase 4!) já faz observações sobre o meu visual?? mas o que é isto??  (risos) 






segundo: ok, não estava de salto agulha, mas eram saltos; estava pintada, mas talvez o olho clínico dele ainda não capte tanto pormenor; já tinha a mala a tiracolo e até estava penteada, mas ele achou que eu, sua querida mãe, ia para a rua de robe!!! enfim, depois de analisada a situação, o mal-entendido decorreu do cinto enrolado à cintura. esclarecido, deu-me permissão para sair assim de casa! vá lá...

terceiro: os genes masculinos dominam o meu pequeno, não há dúvidas!



mas em sua defesa (!), confesso que não é todos os dias que me sinto bem com este tipo de casacos. às vezes visto-o e penso: huuumm, estás mesmo com ar de quem vai direitinha para o sofá!, e toca de mudar de casaco. noutros dias, como hoje (!!), acho-o descontraído mas elegante, despretencioso mas super actual, e saio de casa toda confiante, assim, agasalhada. 


e por aí, alguém rendido aos casacos-tipo-roupão? também têm dias ou nem pensar em trazê-los para o roupeiro? adorava saber as vossas escolhas!








Sofia**













fevereiro 13, 2017

(#2) quando tens um filho a aprender a ler...




estamos em Fevereiro. o Rodrigo entrou no primeiro ano, em Setembro, a saber pouco mais do que escrever o seu nome, muitas vezes a copiar, e porque aprendeu no jardim de infância. nunca fizemos qualquer tipo de exercícios de letras ou contas com ele, a não ser quando perguntava. aliás, posso dizer que ele sempre fugiu um pouco deste tipo de coisas. procurou sempre as brincadeiras na rua, as respostas às muitas perguntas que lhe vão surgindo (e se ele é curioso), as experiências que adora fazer. desde sempre que lhe(s) lemos histórias à noite, mas nunca insistimos para que começassem a aprender o alfabeto ou a juntar silabas. o interesse é mesmo ampliar o vocabulário, apelar à imaginação e ao gosto pela leitura.
estamos em Fevereiro, e começa a ser frequente, às refeições, o Rodrigo "ler" a comida, ou seja, os rótulos. aos poucos vai juntando as silabas, faz o compasso batendo com dois dedos numa mão e lê: mi-mo-sa, Mimosa! e fica mesmo feliz por ter conseguido ler sozinho aquela enorme palavra. e nós ficamos felizes por ele.
todos os dias lhe arranjo o lanche para levar. ele podia comer na escola, mas como não adora queijo, a opção seria comer pão com fiambre, leite ou iogurte, até enjoar. achei que acabaria por ser monótono e fraco, no aspecto nutritivo, e por isso resolvi fazer-lhe os lanches. não leva muito tempo, não sai mais caro, e é um miminho que lhe faço. pelo menos é assim que o sinto. 
estamos em Fevereiro, e há duas semanas comecei a juntar ao lanche pequenos post-its com palavras simples: Sorri. Um beijo. Dia bom. Adoro-te. e como ele ficou contente com esta simples, achava eu, surpresa. a primeira vez chegou a casa e disse: mãe, mandaste um bilhete no lanche!! gostei tanto!! e consegui ler mãe! passaram duas semanas, e ele já começa a pedir palavras diferentes, não tarda tenho que começar a fazer pequenas frases para que o meu rapazola, de seis anos, que anda no 1º ano, as leia!
estamos em Fevereiro, e em pouco mais de quatro meses o Rodrigo já sabe ler! o tempo é incrível, e rápido, mas ainda me lembro das primeiras vezes que chegou a casa, com os textos para fazer e não conseguia mais do que identificar algumas letras. parece que há tão pouco tempo fazia umas letras enormes no caderno e desesperava por juntar silabas ou ler palavras tão simples como casa. os miúdos são incríveis, e basta termos paciência e irmos ao sabor do ritmo deles, que os resultados aparecem, sem pressões.
estamos em Fevereiro, o Nuno quando entrou na escola já sabia ler. a Clara em Dezembro já lia muitas palavras. e o Rodrigo começou agora! 



(quando tens um filho a aprender a ler, lembra-te: cada miúdo tem o seu ritmo. e aproveita, porque isto é mesmo rápido!)







muito orgulho em ti, meu amor!
um beijo,

mãe







janeiro 30, 2017

Noites...


Duarte, 5 meses





Eles nunca ficam deitados à primeira. Há sempre uma história, um mimo, mais um beijo, e águas e xixis de perder a conta. Às vezes é chato, chega mesmo a ser esgotante, confesso. Mas também posso dizer que ultimamente, mesmo saindo do quarto deles a resmungar, quase sempre, não me sai da cabeça o "isto está a acabar". Nem sei explicar bem, afinal eles só têm seis e três. Ou já têm quase sete e quase quatro...
Hoje, depois de me zangar com tanto chamamento, rendi-me às evidências. enfiei-me nos lençóis, aconcheguei-me em cada um deles, fiz festas nos cabelos, dei beijinhos nas bochechas, sussurrei muitos "amo-te!" ao ouvido, e gravei cada sorriso seu, na minha memória e no meu coração de mãe, tão cheio. Fui tão feliz ali, naquele momento. Imensamente feliz. E sei que eles também.






Boa noite!!



Sofia**











janeiro 25, 2017

para rir (#2)




ao jantar, bifes de frango bem temperados com especiarias várias e acompanhados de arroz de cenoura (delicioso, feito por ele) e fruta (não dispensamos fruta ou salada à refeição). o Rodrigo come um pedaço de frango e queixa-se:

Rodrigo - mãe, isto está picante!! (e engole água de forma dramática)

eu - não está não filho! nem pus pimenta, só ervas!

Duarte (com um ar muito grave e sério, sobrancelhas franzidas e dedo em riste) - ervas? oh mãe, ervas?? não sabes que quem come ervas são os cavalos?? as pessoas não comem ervas, mãeee!



risada quase total! apesar do Duarte ter mantido o seu ar muito sério em relação a este assunto de extrema importância!! ;)





Sofia**
















janeiro 23, 2017

a todos os pais de filhos...

... que dispendem os seus dias de descanso, leia-se fins de semana - entre jogos de futebol, saraus de ginástica, idas ao parque, festas de aniversário, torneios de tudo e mais alguma coisa, e/ou outras tantas actividades que nos invadem a agenda, e que a juntar a isto, ainda somam os almoços e jantares preparados em casa, a roupa pronta para a semana, e os lanches pensados para os pequenos, aqui fica a minha solidariedade e o meu apelo a uma qualquer associação de protecção parental (a ser criada ou não): 

o fim de semana devia ter 3 dias!! *


 Duarte, 7 meses, começava a gatinhar... 



* e mesmo assim, cansada porque não parei nestes dois dias, e ciente que são só dois, também vos digo: isto passa tão rápido, mas tão rápido... estou a fazer o álbum do primeiro ano do Duarte (huuumm, ok, ele já faz quatro!) e derreto-me a olhar para ele bebé, bochechas fofas, refegos nas pernas. a mama, as primeiras sopas, o primeiro tudo. e o mano, ainda tão pequenino, a segurá-lo no colo, cara de bebé/menino, ainda a aprender tanto, a descobrir o mundo... dá-me vontade de ter uma máquina do tempo e voltar atrás sempre que sentisse esta vontade louca de os ter pequeninos, os dois, tão fofos!






bom, agora que me passou a lamechice, boa semana, estou solidária com todos vós!! ;)



Sofia**
















janeiro 17, 2017

quando tens um filho a aprender a ler...




é sinónimo de passarmos a ser o seu tradutor, ou seja, não há filme nem legenda que não tenhamos que lhe ler:

- o que é que ele disse mãe? mas lê lá! oh pai, o que é que ela lhe disse agora? mas diz-me tudo sem eu ter que te perguntar!! Opá, não leste tudo! o que foi que eles disseram??

e pronto, lá estamos nós a tentar ver o filme, a lermos para nós, lermos em voz alta e tentar que não nos escape nada senão lá vem o policia das legendas!! 


e é isto... e esperar que ele já não leve muito tempo a ler uma frase completa... 

Por aí, igual?



Bom dia!


Sofia**









janeiro 12, 2017

Serra da Estrela (#3) - Manteigas

Manteigas é, como já disse aqui, uma aldeia muito acolhedora. pequenina, mas rodeada de uma beleza natural de nos fazer ficar de boca aberta. a sério! talvez por viver no sul e dar de caras constantemente com o mar, ou por me lembrar dos natais e férias passadas ali bem perto, o facto de estar rodeada de montanhas deixou-me maravilhada.
Os dias estiveram lindos, um frio suportável e um sol magnifico, os meus preferidos no inverno e o ideal para passear e conhecer o que estava à nossa volta. depois de um pequeno almoço reforçado e das despedidas da "nossa" Casa, lá fomos. o nosso objectivo era ir ao Poço do Inferno mas pelo caminho fomos parando nas paisagens mais bonitas.










Viveiro da Trutas. a truta é um peixe que se vê em qualquer ementa nesta zona, e não podíamos escapar à visita ao viveiro. o que vos posso dizer? é grátis, os peixinhos andam por lá na sua vidinha e nós podemos desfrutar da vista! ;) 


Manteigas vista dos viveiros.



Poço do Inferno. a estrada para o Poço do Inferno é estreita e para ser feita com cuidado. tem uma beleza natural linda, rodeada de árvores que nesta altura ainda tinham aquele tom dourado do outono. olhar para baixo pode ser assustador e impressionante!
o famoso Poço vale a visita. é um pequeno espaço, com umas escadinhas de pedra não muito fáceis de subir, e é preciso ter cuidado! Uma vez lá, sente-se um microclima, está consideravelmente mais frio, mas respira-se o ar mais puro que se possa imaginar!
nós não hesitámos e fomos mesmo lá abaixo!! (o Duarte não achou muita piada!)



Manteigas vista da estrada do Poço do Inferno. Não é lindo?


Depois desta aventura a fome era mais do que muita e resolvemos consultar o nosso melhor amigo de viagem (Tripadvisor) para ver onde podíamos comer. Parece que a 200m estava uma Taberna bem recomendada e lá fomos. uns petiscos da região e um queijinho depois e voltámos à estrada, desta vez em direcção a Lisboa onde passámos o fim do ano.




Ora então onde se comeu bem em Manteigas, perguntam vocês?


 Manteigas é um meio pequeno, por isso descemos facilmente da Casa das Obras, a pé, até à zona  onde se situam os restaurantes.
O Restaurante Serra d'Alto e o Restaurante Santa Luzia foram os eleitos, comemos muito bem (chanfana, feijoca, bife com queijo da serra....) e fomos atendidos de forma muito simpática. o valor médio que pagámos pelos quatro foi de €35,00.




Espero que tenham gostado muito desta nossa viagem, eu gostei de a partilhar convosco!




Boa 5ª feira!!!


Sofia**