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maio 25, 2017

livros - contos infantis

já tinha escrito por aqui que um dos nossos rituais à noite (nem sempre, mas muitas vezes) passa por lhes contar uma história. sinceramente, nem sempre resulta como método para os acalmar, porque eles inventam sempre qualquer coisa para adiarem a hora de dormir mas, em última instância, diverte-os, fá-los usar a imaginação, conhecem novas palavras e estão ali connosco, inteiros.





Todos os livros que apresento em cima têm histórias tradicionais, com ilustrações muito giras. 
O Príncipe Sapo, comprei no IKEA. A história é um pouco longa mas muito engraçada.
O meu preferido é o Contos Infantis (cinco minutos), e como o próprio nome indica cada história leva cerca de cinco minutos a contar e tem detalhes que servem para lhes testar a atenção. Ofereceram-lhes daqui
Era uma vez tem três histórias clássicas: Os três porquinhos, a Capuchinho Vermelho e a Caracolinhos Dourados, contadas de forma mais encurtada, perfeita para noites em que já passou a hora de dormir mas eles pedem muito muito um miminho! E o Espantalho Tomás, coitado, vive numa quinta a vida toda até que um dia os amigos o surpreendem e levam até à cidade. Uma aventura!
O Principezinho talvez seja a história mais reproduzida da história, passo a expressão, e sempre de maneiras diferentes. neste caso, é acompanhada de puzzles em cada página. acho que comprei este livro cedo demais ao Rodrigo, mas não lhe resisti na altura! (comprei aqui)



Espero que tenham gostado das sugestões.
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Sofia**









o que é mais difícil ao ter um filho?

no outro dia alguém dizia que ter filhos é fácil, difícil é educá-los. não podia estar mais de acordo com esta afirmação. 
eu não tinha esta noção quando decidi ter o meu primeiro filho. acho que pouca gente deve ter. normalmente, antes de decidirmos engravidar, ponderamos se a nossa vida é estável o suficiente, o dinheiro, a casa, o emprego, o carro, se a nossa relação é para durar, se há amor e companheirismo que cheguem para levar a cabo as noites mal dormidas, o fim (ainda que temporário) das saídas a dois, do dinheiro que se gasta em fraldas e que deixa de ser gasto em férias... acho que deve haver poucos casais a ponderar: será que vamos saber educá-lo? vamos conseguir impor-lhe limites? como faremos para lhe transmitir os nossos valores? como vamos lidar com as birras? e com as respostas tortas? e quando nos começar a pedir tudo e mais um par de botas, devemos dar-lhe só porque sim?! não, definitivamente não foram estas as perguntas que nos colocámos quando em 2009 decidimos avançar para o aumento da nossa família. 
mas o mais engraçado, é que perguntas deste género surgiram ainda na maternidade com ele, mínimo, nos meus braços, o inchaço da anestesia, as dores da cesariana: será que te vou conseguir proteger? conseguirei fazer-te feliz? que adulto serás? quero o mundo para ti... e nesse dia começou a preocupação com o dossier mais importante da vida destes (dos) pais e, por consequência, dos filhos também: educação.



nunca fazemos ideia de como serão os nossos filhos, que tipo de adultos se tornarão. nem temos poder suficiente para controlarmos na totalidade. e é importante termos essa consciência: não vamos conseguir controlar tudo! senão vejamos, temos 50% da parte genética que nos pertence mas os outros 50% têm muito que se lhes diga. temos o meio ambiente, os amigos, a escola, as educadoras/professores, as auxiliares, os treinadores, os avós, os tios... e depois temos o nosso filho que desde que nasce absorve o meio que o rodeia, aprende com os nossos exemplos e com os dos outros, ouve o que lhe dizemos e ouve mais uma dúzia de pessoas durante o dia, aprende na escola, aprende na televisão, aprende na rua, aprende, aprende, aprende... e gere tudo de acordo com a sua visão do mundo, com a sua personalidade semi moldada. 
claro que a nossa parte é fundamental. que não haja dúvidas que o nosso papel enquanto pais educadores, enquanto transmissores de exemplos e valores, é de longe o separador mais importante da aprendizagem deles. mas não é tudo.

e é na fase em que eles nos começam a colocar problemas, para os quais não estávamos preparados, que começamos a questionar se estamos a fazer bem, se estamos a fazer o melhor, e se o nosso melhor vai ser entendido por eles da melhor forma. é certo que vamos errar, mas também havemos de fazer muita coisa bem. resta-nos esperar que a mensagem (de amor) passe da melhor maneira possível. 

a mim preocupa-me que não saibam dar valor às coisas, quer materiais porque custam a ter, mas sobretudo ao que é simples mas importante como o amor e amizade. preocupa-me que não tenham empatia pelo outro, que não sejam justos, ou que se deixem levar pelo que as aparências exigem. às vezes tenho dúvidas, tantas vezes, sobre a forma como lhes devo (devemos) passar a mensagem. 


e a vocês, o que vos parece mais difícil ao educar um filho? quais são realmente as vossas preocupações? adorava que partilhassem! :)






Sofia**






maio 18, 2017

livros - vamos falar de emoções?

às vezes aproveito algumas promoções para investir nos livros. foi o caso destes que comprei na altura da black friday na Bertrand, no ano passado, para lhes oferecer no Natal. em cada um escrevi uma dedicatória, alusiva ao tema do respectivo livro. escrevi na última página, não lhes mostrei. vou esperar que um dia, quando já souberem ler, a descubram e se surpreendam!


já lemos todos e eles gostaram bastante. 
o primeiro, A coisa que mais dói no mundo, fala da mentira e de como pode prejudicar os outros e a nós próprios. a história é engraçada (para os miúdos, principalmente), fá-los rir e entender a mensagem.
o Monstro das Cores é interessante sobretudo para a idade do Duarte (4) mas adapta-se perfeitamente aos mais velhos. para ele não foi novidade porque falou deste livro na escola. ajuda-os a identificar os sentimentos através das cores: a tristeza, a alegria, a raiva, o medo e a calma. e o mais giro é vê-lo a aplicar as cores às situações ("Mãe, estou vermelho, tenho raiva!, Estou azul (feliz) mãe!") - não há como resistir.
Adivinha quanto gosto de ti ofereci directamente ao Rodrigo. desde pequenino que lhe digo que gosto dele tanto assim, e quando chegou ao fim da história até lhe vieram as lágrimas aos olhos. parece simples mas transmite tanto. e as ilustrações são lindíssimas.
Zé zangado faz parte de uma colecção de três livros (se não me engano) que falam das emoções para meninos mais crescidos, em idade de leitura. identifica, neste caso, a zanga e como lidar com ela e dá também dicas aos pais para ajudar os filhos nesta coisa complicada que pode ser o sentir e não saber expressar. desta colecção, escrita por psicólogas, faz parte também a felicidade e o medo.


cá em casa falamos bastante (mas naturalmente) sobre as emoções e sentimentos e vejo com agrado que eles já conseguem transmiti-las verbalmente. por exemplo, às vezes, numa birra, depois de chorarem um bocado, pedem colo e mimo, ou então vêm pedir desculpa pela maneira como se portaram. noutras alturas, dizem obrigado ou relatam como estão felizes com determinada surpresa.
isto pressupõe que interiorizaram a situação, identificaram a forma como se estão a sentir e agem em conformidade. numa situação frustrante, choram e pedem mimo para se acalmarem. se se sentem felizes, reconhecem e agradecem o que os fez ficar assim.



estes são alguns dos livros que considero interessantes para de uma maneira divertida e com bonitas ilustrações falarmos de sentimentos com os nossos pequenos. independentemente das idades, é bom começar a construir uma inteligência emocional que lhes permita lidar da melhor forma com as mais diversas situações nas diferentes fases das suas vidas.




espero que tenham gostado. adorava saber se têm mais sugestões.







Sofia**





P.S.: esqueci-me de mencionar o Divertida-mente (o livro e o filme) outro bom exemplo!










maio 11, 2017

"porque a determinada altura temos que perguntar porquê."

porque é que o horário escolar é superior ao horário dos funcionários da função pública?

porque é que há cada vez mais crianças diagnosticadas com deficit de atenção ou hiperactividade?

porque é que as crianças trazem tantos trabalhos de casa? para que servem?

porque é que as escolas têm vindo a reduzir o tempo de intervalo (aka brincadeira) e a aumentar o tempo efectivo de aulas?

porque é que os programas são cada vez mais extensos?

porque é que existem cada vez mais crianças e jovens a queixar-se do sistema escolar, das matérias, dos professores...?

porquê...?



na última reunião na escola do Rodrigo, que recordo está a frequentar o 1º ano (1ª classe), a professora referiu que os miúdos andam cansados, que o programa é muito exigente e que está constantemente a mudar. disse ainda que a última turma que teve do 1º ano, há quatro anos atrás, tinha que aprender ao longo do ano lectivo até ao número 20, e que actualmente, o programa exige que aprendam até ao número 100 e que façam algoritmos e pequenos textos da sua autoria! 

e eu perguntei porquê? quem é que elabora os programas escolares? quem é que define o que é importante as nossas crianças aprenderem? quem está no comando tem noção prática do que se passa no terreno? no que é que se baseia o conteúdo programático?

o que recebi de volta foi um encolher de ombros. quase que senti, por parte da professora, um certo receio em falar não fosse ela dizer tudo o que devia (e não devia, talvez). e todos os outros 24 pais presentes na sala se mantiveram em silêncio. ninguém perguntou porquê, ninguém se juntou à minha indignação, todos se mantiveram calados, conformados. 

o mesmo já acontecia no infantário quando nas reuniões as educadoras se queixavam que não tinham tempo para fazer "coisas giras" com as nossas crianças, e que achavam um absurdo terem que seguir regras e um programa idêntico ao do ensino básico porque o Ministério da Educação assim o exigia. e também aqui ninguém perguntava porquê. (ou melhor, perguntava, eu!) havia um encolher de ombros e conformismo generalizado como se fosse tudo normal! o importante mesmo era discutir a qualidade ou a cor das t-shirts, o valor da prenda da festa de Natal ou as mil exigências para a festa de finalistas...

eu não acho normal! e hei-de perguntar porquê sempre que alguma coisa no que diz respeito à educação/formação dos meus filhos não me pareça adequada! 

eu não me importo que eles brinquem à chuva, que subam às árvores, que venham com os joelhos esfolados. eu não quero recreios forrados a borracha, quadros interactivos, tablets individuais, nem aulas de mandarim ou japonês.
eu quero um ensino apelativo e adequado, que fomente a curiosidade deles e que permita o florescer da sua criatividade.
quero que eles tenham tempo para brincar, para jogar, para estar em grupo, dentro ou fora da sala de aula e que tenham tempo para cultivar valores como solidariedade, amizade, cooperação.
quero uma escola com casas de banho em condições, com um pavilhão desportivo onde não chova, com uma ementa alimentar nutritiva que não os faça passar fome ou encherem-se de bolachas logo a seguir ao almoço. (mas também aqui pareço ser a única a preocupar-me...)
eu quero que a escola, o ensino, seja um lugar para onde os meus filhos vão felizes e entusiasmados, mas isso não acontece. e como ainda só estamos no 1º ano sinceramente tenho medo do que aí vem, mas esperança que muito em breve ocorram mudanças.
porque temos que ser muitos a perguntar PORQUÊ?! ou não?!






desculpem o looongo texto, mas este é um tema que me interessa, que me preocupa e que julgo interessa a muita gente... ou estou errada.


deixo-vos este link com uma entrevista ao Prof. Eduardo Sá que achei muito interessante.





e, por favor, não se conformem!


Sofia**












maio 10, 2017

livros - quando tens um filho a aprender a ler

gosto de lhes oferecer livros e eles, embora não demonstrem grande entusiasmo quando os recebem ("humpf... um livro!?!") são os primeiros a pedir uma história à noite, a quererem saber mais, a fazerem perguntas.  não só é um óptimo pretexto para aquele momento de aconchego antes de dormir, que se quer calmo e sem grandes barulho, como sem esforço nenhum eles vão aumentando o seu vocabulário, ganhando conhecimentos e viajando através das aventuras das personagens! 
além disso, um livro é a minha primeira opção sempre que tenho que comprar uma prenda para as mil e oitocentas festas de aniversário que eles têm ao longo do ano. descansem, só vão a cerca de metade! (risos) o Rodrigo também não acha muita piada, diz que qualquer dia não o convidam porque só oferece livros, mas enquanto as mães me agradecerem... vou manter!

e por falar em livros, hoje e nos próximos dias vou mostrar aqui alguns da biblioteca infantil aqui de casa. há muitos mais, mas estes foi os que achei mais interessantes partilhar.



são ideais para as idades em que estão a iniciar a leitura. o de Tim Warnes é de leitura fácil para os meninos que estão a aprender a ler, é divertido e eles gostam. 
o da Pesca de Palavras encontrei na Fnac quando o Rodrigo entrou para o 1º ano e não hesitei em trazê-lo, tem exercícios que implicam a formação de palavras através do jogo da pesca, o que o torna muito divertido e os faz praticar sem aborrecimentos.
o livro do corpo humano e o dicionário das crianças do mundo comprei no Jumbo, acho, e dá-lhes conhecimento sobre cada um dos temas com linguagem e ilustrações ajustadas a estas idades. é engraçado encontrarem aqui as respostas a como funciona o coração ou sobre a forma de vida das crianças na Índia, por exemplo!



o melhor dos livros infantis é a capacidade de ensinarem sem que os miúdos se apercebam que estão a aprender. o livro dos Porquê é maravilhoso. adorei quando o ofereceram ao Rodrigo porque eu também tive um e era o meu livro preferido. (lembro-me bem daquela capa cor de rosa! quem teve?) e ele também gosta muito, e à noite vamos encontrando as respostas a algumas perguntas que ele mesmo coloca.
As Adivinhas e Anedotas são giríssimos, fartamo-nos de rir e eles gostam de quando estão com amigos ou família partilhar uma ou outra piada. (estes acho que encontrei no Pingo Doce)

Depois o pê de Pai, que dá para qualquer idade, de tão bonita que é a sua mensagem!



espero que tenham gostada desta partilha. por vezes é difícil no meio de tantos livros que existem nas livrarias perceber quais os mais indicados, espero ter ajudado qualquer coisa. 
não tarda trago mais sugestões.




Sofia**






maio 08, 2017

dia da mãe 2017 (#2)




o dia não começou da melhor forma. tenho um filho com uma maneira estranha de demonstrar os sentimentos. talvez não seja estranha, é a maneira dele, que por vezes pode ser desconcertante, mas não deixa de fazer parte daquilo que o torna o menino maravilhoso que é. e é também nestas pequenas coisas que vejo tanto de mim nele. talvez por isso, tantas vezes arranje coragem para ultrapassar a mais disparatada forma que ele arranja para dizer que me ama, que gosta de mim, que se preocupa. é nessas alturas que respiro fundo e digo para dentro: ser mãe também é isto, é ultrapassar, compreender, é contar até 10 e ir até lá só com carinho, um beijo, os braços abertos. sempre com os braços abertos. fazê-lo ver que não foi a forma certa mas que entendi o conteúdo.
tenho um filho com uma forma estranha de amar. não é estranha, é a dele. e a minha é mostrar-lhe que o meu amor por ele não acaba. mesmo que por vezes me custe compreendê-lo.

dizia eu que o dia não começou da melhor maneira. ou talvez até tenha, porque o dia da mãe é para celebrar tudo o que a maternidade abarca, e certamente, não é plena de perfeição.






espero que também tenham tido um dia feliz!





Sofia**









dia da mãe 2017

Rodrigo, quase 7, para ele sou alta e magra, gosto de comer tartes, fazer ginástica e usar vestidos fashion. Amo o mano, ele e o pai, e se lhe perguntarem o que sou, ele responde sem hesitar: "a nossa mãe!"
Para mim és tão simplesmente o primeiro grande amor da minha vida, quem me tem ensinado a ser mãe, o meu maior desafio. Amo-te daqui até à lua e... tu sabes! 

um beijo,
mãe



Duarte, 4 anos, para ele sou alta e gordinha, gosto de comer espinafres e abacate, vestir pijama e dar abracinhos. Diz que gosta de mim porque vou sempre tapá-lo à noite e cantar-lhe o "nananina". Amo o pai, ele e o mano, e se lhe perguntarem o que sou, ele responde com um brilho nos olhos: "Linda!"
Para mim és a prova viva de que o amor de mãe se multiplica, não acaba, és a desconstrução de muitas teorias, és o meu filho doce. Amo-te até ao infinito e mais além! 

um beijo,
mãe


instagram @sofia_ferr


não sou uma mãe perfeita nem tenciono sê-lo, mas espero que saibam que se erro é porque estou a tentar acertar no melhor que quero para vocês. se erro é porque me importo, é porque me preocupo e é, com toda a certeza, porque todos os dias vou dou o meu melhor, mesmo que às vezes vos pareça que não.





mil beijos,
mãe










(acho que esta foto do Du diz muito sobre o que é ter filhos rapazes: são duros por fora, sempre a agirem como super heróis, mas de uma grande sensibilidade ao mostrar o amor que nos têm... e eu tenho a sorte de ter dois!














maio 04, 2017

um fim de tarde

andava eu na limpeza dos posts "rascunho" quando encontrei este fim de tarde que, junto com outros, fará parte da manta das memórias felizes!





"Um homem chegou aos quarenta anos e assumiu a tristeza de não ter um filho. (...) Estava sozinho, os seus amores haviam falhado e sentia que tudo lhe faltava pela metade, como se tivesse apenas metade dos olhos, metade do peito e metade das pernas, metade da casa e dos talheres, metade dos dias, metade das palavras para se explicar às pessoas. (...) Via-se metade ao espelho porque se via sem mais ninguém, carregado de ausências e de silêncios como precipícios ou poços fundos. Para dentro do homem era um sem fim, e pouco ou nada do que continha lhe servia de felicidade".

Valter Hugo Mãe, in "O Filho de Mil Homens"

abril 28, 2017

Baleia Azul




Ontem uma amiga enviou-me o link de uma suposta administradora do jogo Baleia Azul com a indicação para jamais aceitar o pedido de amizade sob pena de entrar neste jogo da morte.
Os meus filhos são pequenos (4 e 6), ainda não têm telemóvel nem acesso à internet, por isso, sinceramente, ainda não me tinha inteirado sobre este jogo terrível de que toda a gente fala. mas acho que, qualquer que seja o jogo que se queira evitar, afastar dos nossos filhos, que mais tarde ou mais cedo vão ter acesso a tudo o que de bom e mau existe na internet (e na vida real), o mais importante é estarmos com eles, presentes na vida deles, com vínculos fortes e valores interiorizados. 
é a maior arma de defesa que os pais podem passar aos filhos!




"os nossos filhos precisam de um futuro com menos ansiedade e mais valores reais. precisam de pais presentes."

Não podia concordar mais!







Sofia**




abril 19, 2017

a memória do Amor

esqueçam as birras. esqueçam a casa de pernas para o ar. esqueçam os amuos. esqueçam as brigas entre irmãos. esqueçam as irritantes respostas. esqueçam o cansaço. esqueçam os brinquedos por arrumar. esqueçam a ida ao hospital com a cabeça partida. esqueçam o susto. esqueçam as mil recomendações. esqueçam aquele grito...

esqueçam.



lembrem-se dos sorrisos, do som das gargalhadas. lembrem-se dos momentos de brincadeiras a dois. afinal, foram muitos. lembrem-se da alegria, dos sorrisos felizes. lembrem-se de quando cooperaram. lembrem-se de quando não foi preciso dizer-lhes nada. lembrem-se quando tudo fluiu, simplesmente, como se fosse sempre assim. lembrem-se das declarações, as directas e as subtis. lembrem-se dos beijos, dos abraços, do colo, do amor...


lembram-se de tudo isto? 





eles também.
e então, valeu a pena!





Sofia**














março 20, 2017

dia do pai

o dia do Pai é todos os dias. que ninguém duvide disso. assim como são todos os dias dia da mãe, da mulher, dos avós, da família, and so on... mas nem sempre, na correria dos dias, nos lembramos de mimar mais, quem é importante para nós, quem nos faz falta, quem é imprescindível todos os dias, todo o ano, nas nossas vidas. estas datas de calendário, que tantos gostam de associar ao comércio, servem também para pararmos um pouco e dizermos ao outro: és importante para mim!





 

instagram @sofia_ferr


este ano, para além das prendinhas feitas com carinho na escola, queridas e com utilidade (ainda bem!), houve também uma dinâmica pai/filhos num sítio maravilhoso, daqueles que dá vontade de ficar e não sair, só pela tranquilidade que lá encontramos. o MODO em Portimão, tem iniciativas e workshops muito engraçados, e desta vez não deixámos escapar. os miúdos passaram a manhã com o pai (e com outros pais e filhos) a construírem as suas próprias fisgas! (quando foi a última vez que viram uma??) passeio pelo campo, ao ar livre com um dia lindo, a apanhar paus em forma de Y, a pintar e decorar a gosto, para no fim poderem competir na fisgada às latas! uma brincadeira daquelas à antiga! :)
eles a-do-ra-ram! este tipo de programas é feito à medida para os meus filhos, que são uns autênticos Tom Sawyers! o Rodrigo disse que foi o melhor dia do Pai de sempre. pai e filhos estavam super felizes e não se calaram a contar-me os pormenores de tudo o que fizeram durante a manhã.
hoje, lá foram de fisgas para a escola (os filhos!), para contar aos amigos onde e como passaram o dia do Pai. (acho que fizeram sucesso junto dos colegas).
foi um dia muito bem passado. acho que mostrou bem a importância que o Pai cá de casa tem nas nossas vidas (não podia ter escolhido melhor!) e foi uma experiência que se vai transformar em memória e nenhum deles vai esquecer! 





espero que tenham tido o melhor dia do Pai possível. 
um beijinho para quem já não pode dar aquele abraço...






Sofia**









março 16, 2017

os meus filhos (não) são melhores que os vossos!

como sabem, no fim de semana fomos passear até Sagres, comemorar o aniversário do pai. uma viagem a quatro. por norma, as nossas viagens não correm mal. claro que eles falam muito, implicam um com o outro, tem que sair sempre um calem-se!  ou parem quietos! mais aceso, mas no geral, eles gostam dos passeios, conhecer novos sítios, fazem perguntas e desfrutam da nossa companhia.
pois bem, no sábado não foi assim que aconteceu! pura e simplesmente não foi. os meus filhos pareciam estar loucos, mas assim, desde que acordaram! a cada pergunta nossa a resposta era NÃO!, a cada passo lá estavam eles a desentenderem-se os dois, e cada tentativa de recomeçar o dia era imediatamente sabotada por um deles. sobretudo o mais velho, parecia que tinha saltado 10 anos e tinha agora 16, e uma rebeldia profunda e sem causa! a sério, foi de nos tirar do sério! várias vezes ao longo da interminável viagem (de 1h!!), durante o almoço, mais tarde no hotel e no restaurante, passou-me pela cabeça rifá-los. (Nem nas quase 5h de viagem até à Serra da Estrela foram tão desgastantes!!) olhávamos um para o outro, e quase sem falar, perguntávamos porque raio não tínhamos convocado os avós para ficarem com eles, e permitir-nos desfrutar calma e relaxadamente da vista mar, da sangria e da paz que se vive em Sagres!?! no Domingo já correu melhor, mas não sem abrir bem os olhos ao mais velho umas quantas vezes. acho que deixá-los livres, a correr pela praia, também ajudou.



instagram @sofia_ferr



e porque é que estou a partilhar isto? porque é preciso. é preciso dizer-se que apesar de não se partilharem fotos no instagram com miúdos a fazer birras e pais com os cabelos em pé, estes momentos fazem parte de qualquer família, de qualquer fim de semana ou férias, seja num lugar paradisíaco ou na praia mais perto de casa. é assim a vida normal de pessoas, famílias e crianças. eu própria, tive que me lembrar disto ao longo do fim de semana, eu própria partilhei fotos e vídeos, mas claro que em nenhum eles estão na fase demoníaca. até porque nesses momentos, se tivesse o telemóvel à mão não seria para os fotografar... - e também, porque houve momentos (raros) tranquilos.
é bom partilharmos estas coisas também. não pensem que blogues cheios de visualizações e contas de instagram com milhares de seguidores têm filhos mais perfeitos que os vossos, que os meus. somos todos de carne e osso! somos todos perfeitos nas nossas imperfeições. e as nossas crias não são excepção.


mas, e no fim? bom, no fim, imaginem uma laranja, espremam essa laranja, e provem o sumo. é doce! não é em grande quantidade, mas é doce! ou seja, quando regressámos a casa, os meus filhos estavam de volta, carinhosos e sorridentes. relembraram os sítios que visitámos, adoraram o hotel, a viagem e pediram para repetir fins de semana como este. (abri logo os olhos!!) tudo voltou ao "normal"...
havemos de repetir sim, porque o sumo, no fim, era doce!


#mastambémjáprometemosirsemeles :))








Sofia**






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março 15, 2017

fim de semana em Sagres (#2) *


o que não falta em Sagres é oferta hoteleira. desde resorts luxuosos, hóteis de 5 estrelas, bed & breakfast, casas giras para alugar, ou simplesmente quartos. a oferta é variada, assim como os preços e a qualidade. 
desta vez ficámos no Mareta Beach. perto do centro da vila, a dois passos da praia e junto ao trilho que nos levou ao Forte, este bed & breakfast é muito bom. tem uma decoração clean e moderna, pessoal muito simpático, e um ótimo pequeno almoço (o único senão é a sala ser interior...). no quarto tinhamos vista mar, do género, deitada na cama só via aquele azul imenso...lindo, lindo, apetecia-me ficar lá, só deitada a olhar...





para comer também há muita oferta, sobretudo no que diz respeito a restaurantes italianos e a comida tipica do litoral sul. no dia em que chegámos queriamos ter ido à Pedralva, onde se comem umas pizas deliciosas, mas como estava fechado e estava mesmo muito frio à noite, optámos por experimentar o D'Italia, junto ao hotel. e foi uma boa escolha! mais uma vez, pessoal muito simpático, com paciência para os miúdos, um ambiente moderno e muito acolhedor. senti-mo-nos mesmo confortáveis naqueles sofás cheios de almofadas. :) as pizas, com massa fina como nós gostamos, eram muito boas e a sangria de champanhe uma maravilha!! recomendo!







no dia seguinte, a ideia era ir experimentar um restaurante, de que nos falaram muito bem, com bons pratos de marisco, mas estávamos tão bem na praia, que foi dificil resistir à proposta de um arroz de polvo, decansados a ver o mar, com os miúdos a brincarem livremente na areia, sem incomodarem ninguém! o Raposo, quando forem a Sagres lembrem-se deste nome!

um pormenor que adorei: em cada sombreiro havia um papel dobrado que dizia for you, e esta foi a mensagem que nos calhou!


e pronto, desta vez é o que tenho a recomendar. mas mais sitios haverá para descobrir nesta vila bonita. espero voltar em breve! :)
Espero que tenham gostado das dicas.




Sofia**




instagram @sofia_ferr







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março 14, 2017

fim de semana em Sagres

ele fez anos. o meu amor fez anos, e eu achei que não havia melhor prenda do que ir festejar num lugar bonito, perto do mar, onde já fomos tão felizes e gostamos sempre de voltar. 
















instagram @sofia_ferr



Sagres é uma vila linda, pequena, sem confusões, cheia de gente gira e jovem, muitas vezes com fortes ligações ao surf. pelas ruas vemos sempre famílias e crianças, miúdos a andar de skate, carrinhas tipo pão de forma, coloridas e com pranchas em cima. 
em Sagres respira-se calma, tempo, e aquele mar imenso que nos rodeia é super relaxante. há história, e até os lugares com passado são bonitos. foram só dois dias mas deu para visitarmos o cabo de S. Vicente, onde assistimos a um maravilhoso pôr do sol e ao acender do farol. apesar do vento (muito, muito forte) foi magnifico. ao nosso lado estavam casais e grupos de amigos, só a celebrar aquele momento, na pontinha de Portugal. que privilégio! 
No dia seguinte,  percorremos o caminho que nos levou à Fortaleza de Sagres. o trilho só por si vale a pena, no meio da natureza, com a linha do horizonte a fazer-nos companhia. é preciso ter cuidado, sobretudo em dias de muito vento, comuns em Sagres, e quando se vai com os miúdos. é fácil eles quererem espreitar para a praia e pode acontecer um acidente. mas tendo cuidado, é um passeio lindo!
descemos à praia e foi incrivel a diferença de temperatura. enquanto cá e cima estavamos cheios de frio, quando pusemos os pés na areia, era verão. compeltamente. os miúdos começaram por arregaçar as calças, depois tiraram uma camisola, e quando demos conta estavam dentro de água. um dia fantástico, numa praia linda! é sempre fazer estas escapadinhas, sobretudo no nosso país que é tão bonito. 


em breve conto mais, dicas para ficar e onde comer, e também as particularidades de se viajar em família... acho que vão gostar. 






boa semana!


Sofia**





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março 07, 2017

25.02.2017

Duarte, quatro anos. tinha escrito num papel, mas receio que se perca, ou que com o tempo, os dias, os anos, as letras se apaguem. e como já tenho dito, aqui também se escreve um diário. para vocês.


instagram @sofia_ferr




quatro anos, cheios de vida. agradeço. desde muito cedo te chamo meu filho doce, por esta altura, aliás, és o meu docinho de côco, vá-se lá saber porquê. talvez pela tua facilidade em demonstrar os sentimentos. os felizes e os outros. por não teres pudor em me abraçar, enrolares-te no meu pescoço, e com essas mãos pequenas, ainda com covinhas, apertares as minhas bochechas e repetires: minha mamãzinha linda!, enquanto me dás muitos beijinhos. derreto. és um doce mesmo. mas também tens os teus dias... faz parte. 
quero recordar para sempre, para além dos mimos que me dás, as conversas que tens com o teu mano, a tua alegria quando o pai chega a casa, as tuas expressões tão engraçadas, e o teu sorriso. sabes Duarte, o teu sorriso é iluminado, é aberto, é feliz. que seja sempre, para sempre, assim.
dos teus três anos de vida, não me quero esquecer nunca de nós os dois, a correr de mãos dadas pela rua fora, cabelos ao vento, gargalhadas a ecoar. e enquanto te olho de cima para baixo, feliz ao som da tua gargalhada, sorrio completa, perante o teu olhar, de baixo para cima, e esse teu sorriso, aberto, iluminado e feliz.






Parabéns, meu filho doce!

amo-te muito,

mãe











março 02, 2017

por estes dias...

há já algum tempo que não escrevo nada por aqui, mas não é por mal. houve Carnaval, mini-férias, filho a festejar quatro anos, febres e tosses e idas ao hospital também. de tudo um pouco. (e ás vezes é mais fácil postar aqui !)

primeiro impôs-se um fato de Carnaval faça-você-mesmo, uma vez que o tema na escola do Duarte era os Trolls. vai daí, a mãe cá de casa entusiasmou-se e achou boa ideia fazer fatos para a família toda... sai três Branch e uma Poppy para o Carnaval de 2017, faxavor!! bom, deu algum trabalho, muita pesquisa, mas o resultado final foi compensador. os miúdos todos entusiasmados com a máscara que a mãe fez, o Rodrigo espalhou, orgulhoso, pela escola toda este feito, mas acho que ninguém acreditou. (risos) corri a cidade toda para ver um filho e outro a desfilar. o mais velho achou piada andar pelas ruas com os amigos, o mais novo nem por isso, e mal me viu quis correr para o meu colo. lá o convenci a continuar a marcha, mas aqui entre nós, acho que para muitos miúdos do infantário o desfile é um sacrifício. muito barulho, muita confusão e muito tempo a pé. acho que se divertiam muito mais quando iam mascarados para a escola e brincavam livremente o dia todo... (desabafo)
depois disto, rumámos a Sines, aproveitámos o fim de semana grande, o aniversário do filho pequeno e as nossas maravilhosas máscaras, e lá fomos brincar junto da família. os meus miúdos dançaram muito, meteram-se com toda a gente, e quase que pulavam para cima dos carros alegóricos, tal era o empolgamento! 
o Carnaval nocturno é sempre mais animado. primeiro porque a iluminação dá uma cor especial ao desfile, os carros também se iluminam e até alguns fatos ganham luz. muitos grupos de amigos escolhem a noite para se mascararem e divertirem-se, e normalmente é até de manhã, uma vez que no dia seguinte é "feriado".
deixo-vos algumas fotos para terem uma ideia:









fotos Dina Rito



pais e filhos muito divertidos, a desfilar pelas ruas, a reencontrar amigos (mascarados) que não víamos há muito e a reviver velhos tempos. vá, não tão velhos assim, mas posso dizer que há pelo menos sete anos que não me metia numa aventura destas. e tempos houve em que eu vivia estes três dias muuiiitoo a sério!! apesar de ter chovido, e bem, por duas vezes o desfile foi interrompido, e dos meus miúdos numa das interrupções terem ido para casa, nós não desistimos. que posso dizer, foi bem divertido! agora é planear a máscara do próximo ano! ;)



e por aí, muita diversão neste dias? adorava saber!







Sofia**