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abril 24, 2017

16 semanas... *

já falei algumas vezes sobre isto, sobre a minha intenção de voltar à actividade física, de em cada viragem do ano renovar os votos de melhorar a minha condição física, fazer exercício regularmente, comer melhor... mas a verdade é que não tem resultado! a verdade é que todos os anos, desde que fui mãe, faço exercício aí umas duas vezes por semana, às vezes uma, ou nenhuma mesmo. a alimentação também tem tido muitos devaneios, e embora não se reflicta muito no peso, há sempre aquele pneu, aquela barriguinha... não tenho sido consistente nos meus objectivos, sendo bastante honesta...

até entrar em 2017!








 e o que mudou? finalmente tomei consciência de que:

- os trintas não são os novos vintes, deixem-se de coisas! e o corpo é o primeiro (e pode ser o único, se quisermos) denunciador disso. o metabolismo é diferente, a pele muda, tudo muda, e temos (ou devemos) estar atentas.

- mais tarde ou mais cedo uma gravidez deixa marcas (que dizer de duas ou mais). e eu que nem aumentei muito de peso, no primeiro filho voltei logo ao lugar, no segundo também achei que sim mas depois... depois é comparar as fotos na praia e ver algumas diferenças!

- posto isto, se não me ponho a mexer, aos quarenta nao me reconheço e, definitivamente, não é isso que eu quero para mim! quero estar bem, sentir-me bem e ter muita saúde!


portanto, a mudança tem que começar de dentro para fora. (já ouviram isto em qualquer lado??). temos que ter um objectivo claro em mente, temos que querer mesmo alterar hábitos alimentares, rotinas de exercicio fisico e temos que adequar isto ao nosso dia a dia, para que estas alterações sejam duradouras e, depois de algum tempo, definam mesmo o nosso estilo de vida. resumindo, não é fazer exercício de janeiro a maio, é de janeiro a janeiro!


no inicio deste ano (ou no final de 2016) tirei umas fotos em frente ao espelho, de bikini, sem me encolher, sem poses, sem filtros... e não gostei do que vi. repito: EU não gostei do que vi. ninguém mais viu, ninguém fez comentários, era apenas eu e o espelho, e aquela gordurinha chata e feia nos sitios chave. e fez-se um click interior que me levou a tomar uma atitude.
era inverno, por isso as minhas corridas ou caminhadas não estavam no topo das prioridades, inscrever-me num ginásio estava fora de questão, e seguir exercicios no youtube também não estava a resultar!
há algum tempo que lia um blogue de uma instrutora de fitness australiana que começou a divulgar uns exercicios e algumas dicas alimentares, e hoje em dia é uma mega estrela do fitness. já tinha experimentado a app (durante uma semana) e resolvi comprar e começar no mesmo dia a cumprir a agenda.

hoje entro na 16ª semana (comprei por 12 semanas e já renovei por mais 12), de exercicios consistentes e regulares, plano de alimentação, agenda semanal de exercicios e fotos de antes e depois. os exercicios são simples, quase que não precisam de equipamento e trabalha-se muito com o peso do próprio corpo, podem ser feitos em casa, no parque ou no jardim, e o circuito completo dura apenas 28 minutos!


comigo tem resultado porque:

- posso fazer quando quero e onde quero (basta ter o telefone e wi-fi comigo);
- são exercicios objectivos, com tempo marcado e repetições definidas o que faz com que eu não me disperse;
- é só meia hora... todos temos meia hora por dia que podemos dedicar a nós, certo?
- sinto-me mesmo bem por estar a cumprir o que me propus;
- e o melhor? começo a ver resultados!


é certo que os resultados, no meu caso, podiam ser mais evidentes, mas eu não tenho sido rigorosa, nem com a alimentação (embora tenha alterado algumas coisas, super importante) nem com os exercicios (o cardio não tem sido cumprido à risca) mas o que interessa é não desistir e continuar, melhorar!


é imprescindivel perceber que tipo de actividade física se adequa melhor a cada um de nós.
é muito importante também termos consciência que não basta uma app, uma inscrição no ginásio, uma foto aos ténis a dizer que corremos 10 km, para ficarmos em forma.
é necessário efectivamente FAZER, cumprir com o nosso plano para atingir o nosso objectivo. NOSSO, não da amiga, da vizinha, do marido ou namorado. o NOSSO objectivo!

o meu é sentir-me bem comigo, com o meu corpo, sempre. não começar a recusar vestir roupas porque já não me sinto bem com elas, poder acompanhar os meus filhos nas corridas, na bicicleta, nas escaladas. avançar com a idade sem ter medo dela. ser saudável e sentir-me bem, comigo, sempre!



e vocês, qual o vosso objectivo? já pensaram nisso?


se quiserem espreitar o blogue da Kayla e tirar algumas dicas ou experimentar a app, podem fazê-lo aqui!

aproveitem o feriado para mexer um pouco!






Sofia**







* confesso que o título do post foi provocador!!! ;)





abril 19, 2017

a memória do Amor

esqueçam as birras. esqueçam a casa de pernas para o ar. esqueçam os amuos. esqueçam as brigas entre irmãos. esqueçam as irritantes respostas. esqueçam o cansaço. esqueçam os brinquedos por arrumar. esqueçam a ida ao hospital com a cabeça partida. esqueçam o susto. esqueçam as mil recomendações. esqueçam aquele grito...

esqueçam.



lembrem-se dos sorrisos, do som das gargalhadas. lembrem-se dos momentos de brincadeiras a dois. afinal, foram muitos. lembrem-se da alegria, dos sorrisos felizes. lembrem-se de quando cooperaram. lembrem-se de quando não foi preciso dizer-lhes nada. lembrem-se quando tudo fluiu, simplesmente, como se fosse sempre assim. lembrem-se das declarações, as directas e as subtis. lembrem-se dos beijos, dos abraços, do colo, do amor...


lembram-se de tudo isto? 





eles também.
e então, valeu a pena!





Sofia**














março 20, 2017

dia do pai

o dia do Pai é todos os dias. que ninguém duvide disso. assim como são todos os dias dia da mãe, da mulher, dos avós, da família, and so on... mas nem sempre, na correria dos dias, nos lembramos de mimar mais, quem é importante para nós, quem nos faz falta, quem é imprescindível todos os dias, todo o ano, nas nossas vidas. estas datas de calendário, que tantos gostam de associar ao comércio, servem também para pararmos um pouco e dizermos ao outro: és importante para mim!





 

instagram @sofia_ferr


este ano, para além das prendinhas feitas com carinho na escola, queridas e com utilidade (ainda bem!), houve também uma dinâmica pai/filhos num sítio maravilhoso, daqueles que dá vontade de ficar e não sair, só pela tranquilidade que lá encontramos. o MODO em Portimão, tem iniciativas e workshops muito engraçados, e desta vez não deixámos escapar. os miúdos passaram a manhã com o pai (e com outros pais e filhos) a construírem as suas próprias fisgas! (quando foi a última vez que viram uma??) passeio pelo campo, ao ar livre com um dia lindo, a apanhar paus em forma de Y, a pintar e decorar a gosto, para no fim poderem competir na fisgada às latas! uma brincadeira daquelas à antiga! :)
eles a-do-ra-ram! este tipo de programas é feito à medida para os meus filhos, que são uns autênticos Tom Sawyers! o Rodrigo disse que foi o melhor dia do Pai de sempre. pai e filhos estavam super felizes e não se calaram a contar-me os pormenores de tudo o que fizeram durante a manhã.
hoje, lá foram de fisgas para a escola (os filhos!), para contar aos amigos onde e como passaram o dia do Pai. (acho que fizeram sucesso junto dos colegas).
foi um dia muito bem passado. acho que mostrou bem a importância que o Pai cá de casa tem nas nossas vidas (não podia ter escolhido melhor!) e foi uma experiência que se vai transformar em memória e nenhum deles vai esquecer! 





espero que tenham tido o melhor dia do Pai possível. 
um beijinho para quem já não pode dar aquele abraço...






Sofia**









março 16, 2017

os meus filhos (não) são melhores que os vossos!

como sabem, no fim de semana fomos passear até Sagres, comemorar o aniversário do pai. uma viagem a quatro. por norma, as nossas viagens não correm mal. claro que eles falam muito, implicam um com o outro, tem que sair sempre um calem-se!  ou parem quietos! mais aceso, mas no geral, eles gostam dos passeios, conhecer novos sítios, fazem perguntas e desfrutam da nossa companhia.
pois bem, no sábado não foi assim que aconteceu! pura e simplesmente não foi. os meus filhos pareciam estar loucos, mas assim, desde que acordaram! a cada pergunta nossa a resposta era NÃO!, a cada passo lá estavam eles a desentenderem-se os dois, e cada tentativa de recomeçar o dia era imediatamente sabotada por um deles. sobretudo o mais velho, parecia que tinha saltado 10 anos e tinha agora 16, e uma rebeldia profunda e sem causa! a sério, foi de nos tirar do sério! várias vezes ao longo da interminável viagem (de 1h!!), durante o almoço, mais tarde no hotel e no restaurante, passou-me pela cabeça rifá-los. (Nem nas quase 5h de viagem até à Serra da Estrela foram tão desgastantes!!) olhávamos um para o outro, e quase sem falar, perguntávamos porque raio não tínhamos convocado os avós para ficarem com eles, e permitir-nos desfrutar calma e relaxadamente da vista mar, da sangria e da paz que se vive em Sagres!?! no Domingo já correu melhor, mas não sem abrir bem os olhos ao mais velho umas quantas vezes. acho que deixá-los livres, a correr pela praia, também ajudou.



instagram @sofia_ferr



e porque é que estou a partilhar isto? porque é preciso. é preciso dizer-se que apesar de não se partilharem fotos no instagram com miúdos a fazer birras e pais com os cabelos em pé, estes momentos fazem parte de qualquer família, de qualquer fim de semana ou férias, seja num lugar paradisíaco ou na praia mais perto de casa. é assim a vida normal de pessoas, famílias e crianças. eu própria, tive que me lembrar disto ao longo do fim de semana, eu própria partilhei fotos e vídeos, mas claro que em nenhum eles estão na fase demoníaca. até porque nesses momentos, se tivesse o telemóvel à mão não seria para os fotografar... - e também, porque houve momentos (raros) tranquilos.
é bom partilharmos estas coisas também. não pensem que blogues cheios de visualizações e contas de instagram com milhares de seguidores têm filhos mais perfeitos que os vossos, que os meus. somos todos de carne e osso! somos todos perfeitos nas nossas imperfeições. e as nossas crias não são excepção.


mas, e no fim? bom, no fim, imaginem uma laranja, espremam essa laranja, e provem o sumo. é doce! não é em grande quantidade, mas é doce! ou seja, quando regressámos a casa, os meus filhos estavam de volta, carinhosos e sorridentes. relembraram os sítios que visitámos, adoraram o hotel, a viagem e pediram para repetir fins de semana como este. (abri logo os olhos!!) tudo voltou ao "normal"...
havemos de repetir sim, porque o sumo, no fim, era doce!


#mastambémjáprometemosirsemeles :))








Sofia**






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março 07, 2017

25.02.2017

Duarte, quatro anos. tinha escrito num papel, mas receio que se perca, ou que com o tempo, os dias, os anos, as letras se apaguem. e como já tenho dito, aqui também se escreve um diário. para vocês.


instagram @sofia_ferr




quatro anos, cheios de vida. agradeço. desde muito cedo te chamo meu filho doce, por esta altura, aliás, és o meu docinho de côco, vá-se lá saber porquê. talvez pela tua facilidade em demonstrar os sentimentos. os felizes e os outros. por não teres pudor em me abraçar, enrolares-te no meu pescoço, e com essas mãos pequenas, ainda com covinhas, apertares as minhas bochechas e repetires: minha mamãzinha linda!, enquanto me dás muitos beijinhos. derreto. és um doce mesmo. mas também tens os teus dias... faz parte. 
quero recordar para sempre, para além dos mimos que me dás, as conversas que tens com o teu mano, a tua alegria quando o pai chega a casa, as tuas expressões tão engraçadas, e o teu sorriso. sabes Duarte, o teu sorriso é iluminado, é aberto, é feliz. que seja sempre, para sempre, assim.
dos teus três anos de vida, não me quero esquecer nunca de nós os dois, a correr de mãos dadas pela rua fora, cabelos ao vento, gargalhadas a ecoar. e enquanto te olho de cima para baixo, feliz ao som da tua gargalhada, sorrio completa, perante o teu olhar, de baixo para cima, e esse teu sorriso, aberto, iluminado e feliz.






Parabéns, meu filho doce!

amo-te muito,

mãe











fevereiro 15, 2017

Duarte e o sentido fashion da coisa!

quando te aprontas para sair de casa e o teu filho te olha de alto a baixo e exclama:

- vais assim, mãe??
- (desculpa?!) sim... então filho?
- vais assim, de robe??

...

primeiro: PÁRA TUDO! o meu filho de 3 anos (quase 4!) já faz observações sobre o meu visual?? mas o que é isto??  (risos) 






segundo: ok, não estava de salto agulha, mas eram saltos; estava pintada, mas talvez o olho clínico dele ainda não capte tanto pormenor; já tinha a mala a tiracolo e até estava penteada, mas ele achou que eu, sua querida mãe, ia para a rua de robe!!! enfim, depois de analisada a situação, o mal-entendido decorreu do cinto enrolado à cintura. esclarecido, deu-me permissão para sair assim de casa! vá lá...

terceiro: os genes masculinos dominam o meu pequeno, não há dúvidas!



mas em sua defesa (!), confesso que não é todos os dias que me sinto bem com este tipo de casacos. às vezes visto-o e penso: huuumm, estás mesmo com ar de quem vai direitinha para o sofá!, e toca de mudar de casaco. noutros dias, como hoje (!!), acho-o descontraído mas elegante, despretencioso mas super actual, e saio de casa toda confiante, assim, agasalhada. 


e por aí, alguém rendido aos casacos-tipo-roupão? também têm dias ou nem pensar em trazê-los para o roupeiro? adorava saber as vossas escolhas!








Sofia**













fevereiro 13, 2017

(#2) quando tens um filho a aprender a ler...




estamos em Fevereiro. o Rodrigo entrou no primeiro ano, em Setembro, a saber pouco mais do que escrever o seu nome, muitas vezes a copiar, e porque aprendeu no jardim de infância. nunca fizemos qualquer tipo de exercícios de letras ou contas com ele, a não ser quando perguntava. aliás, posso dizer que ele sempre fugiu um pouco deste tipo de coisas. procurou sempre as brincadeiras na rua, as respostas às muitas perguntas que lhe vão surgindo (e se ele é curioso), as experiências que adora fazer. desde sempre que lhe(s) lemos histórias à noite, mas nunca insistimos para que começassem a aprender o alfabeto ou a juntar silabas. o interesse é mesmo ampliar o vocabulário, apelar à imaginação e ao gosto pela leitura.
estamos em Fevereiro, e começa a ser frequente, às refeições, o Rodrigo "ler" a comida, ou seja, os rótulos. aos poucos vai juntando as silabas, faz o compasso batendo com dois dedos numa mão e lê: mi-mo-sa, Mimosa! e fica mesmo feliz por ter conseguido ler sozinho aquela enorme palavra. e nós ficamos felizes por ele.
todos os dias lhe arranjo o lanche para levar. ele podia comer na escola, mas como não adora queijo, a opção seria comer pão com fiambre, leite ou iogurte, até enjoar. achei que acabaria por ser monótono e fraco, no aspecto nutritivo, e por isso resolvi fazer-lhe os lanches. não leva muito tempo, não sai mais caro, e é um miminho que lhe faço. pelo menos é assim que o sinto. 
estamos em Fevereiro, e há duas semanas comecei a juntar ao lanche pequenos post-its com palavras simples: Sorri. Um beijo. Dia bom. Adoro-te. e como ele ficou contente com esta simples, achava eu, surpresa. a primeira vez chegou a casa e disse: mãe, mandaste um bilhete no lanche!! gostei tanto!! e consegui ler mãe! passaram duas semanas, e ele já começa a pedir palavras diferentes, não tarda tenho que começar a fazer pequenas frases para que o meu rapazola, de seis anos, que anda no 1º ano, as leia!
estamos em Fevereiro, e em pouco mais de quatro meses o Rodrigo já sabe ler! o tempo é incrível, e rápido, mas ainda me lembro das primeiras vezes que chegou a casa, com os textos para fazer e não conseguia mais do que identificar algumas letras. parece que há tão pouco tempo fazia umas letras enormes no caderno e desesperava por juntar silabas ou ler palavras tão simples como casa. os miúdos são incríveis, e basta termos paciência e irmos ao sabor do ritmo deles, que os resultados aparecem, sem pressões.
estamos em Fevereiro, o Nuno quando entrou na escola já sabia ler. a Clara em Dezembro já lia muitas palavras. e o Rodrigo começou agora! 



(quando tens um filho a aprender a ler, lembra-te: cada miúdo tem o seu ritmo. e aproveita, porque isto é mesmo rápido!)







muito orgulho em ti, meu amor!
um beijo,

mãe







janeiro 30, 2017

Noites...


Duarte, 5 meses





Eles nunca ficam deitados à primeira. Há sempre uma história, um mimo, mais um beijo, e águas e xixis de perder a conta. Às vezes é chato, chega mesmo a ser esgotante, confesso. Mas também posso dizer que ultimamente, mesmo saindo do quarto deles a resmungar, quase sempre, não me sai da cabeça o "isto está a acabar". Nem sei explicar bem, afinal eles só têm seis e três. Ou já têm quase sete e quase quatro...
Hoje, depois de me zangar com tanto chamamento, rendi-me às evidências. enfiei-me nos lençóis, aconcheguei-me em cada um deles, fiz festas nos cabelos, dei beijinhos nas bochechas, sussurrei muitos "amo-te!" ao ouvido, e gravei cada sorriso seu, na minha memória e no meu coração de mãe, tão cheio. Fui tão feliz ali, naquele momento. Imensamente feliz. E sei que eles também.






Boa noite!!



Sofia**











janeiro 25, 2017

para rir (#2)




ao jantar, bifes de frango bem temperados com especiarias várias e acompanhados de arroz de cenoura (delicioso, feito por ele) e fruta (não dispensamos fruta ou salada à refeição). o Rodrigo come um pedaço de frango e queixa-se:

Rodrigo - mãe, isto está picante!! (e engole água de forma dramática)

eu - não está não filho! nem pus pimenta, só ervas!

Duarte (com um ar muito grave e sério, sobrancelhas franzidas e dedo em riste) - ervas? oh mãe, ervas?? não sabes que quem come ervas são os cavalos?? as pessoas não comem ervas, mãeee!



risada quase total! apesar do Duarte ter mantido o seu ar muito sério em relação a este assunto de extrema importância!! ;)





Sofia**
















janeiro 23, 2017

a todos os pais de filhos...

... que dispendem os seus dias de descanso, leia-se fins de semana - entre jogos de futebol, saraus de ginástica, idas ao parque, festas de aniversário, torneios de tudo e mais alguma coisa, e/ou outras tantas actividades que nos invadem a agenda, e que a juntar a isto, ainda somam os almoços e jantares preparados em casa, a roupa pronta para a semana, e os lanches pensados para os pequenos, aqui fica a minha solidariedade e o meu apelo a uma qualquer associação de protecção parental (a ser criada ou não): 

o fim de semana devia ter 3 dias!! *


 Duarte, 7 meses, começava a gatinhar... 



* e mesmo assim, cansada porque não parei nestes dois dias, e ciente que são só dois, também vos digo: isto passa tão rápido, mas tão rápido... estou a fazer o álbum do primeiro ano do Duarte (huuumm, ok, ele já faz quatro!) e derreto-me a olhar para ele bebé, bochechas fofas, refegos nas pernas. a mama, as primeiras sopas, o primeiro tudo. e o mano, ainda tão pequenino, a segurá-lo no colo, cara de bebé/menino, ainda a aprender tanto, a descobrir o mundo... dá-me vontade de ter uma máquina do tempo e voltar atrás sempre que sentisse esta vontade louca de os ter pequeninos, os dois, tão fofos!






bom, agora que me passou a lamechice, boa semana, estou solidária com todos vós!! ;)



Sofia**
















janeiro 17, 2017

quando tens um filho a aprender a ler...




é sinónimo de passarmos a ser o seu tradutor, ou seja, não há filme nem legenda que não tenhamos que lhe ler:

- o que é que ele disse mãe? mas lê lá! oh pai, o que é que ela lhe disse agora? mas diz-me tudo sem eu ter que te perguntar!! Opá, não leste tudo! o que foi que eles disseram??

e pronto, lá estamos nós a tentar ver o filme, a lermos para nós, lermos em voz alta e tentar que não nos escape nada senão lá vem o policia das legendas!! 


e é isto... e esperar que ele já não leve muito tempo a ler uma frase completa... 

Por aí, igual?



Bom dia!


Sofia**









janeiro 06, 2017

para pensar...






por estes dias, as maiores disputas entre eles são as do colo. o pequeno quer colo logo o grande diz que também quer, que é injusto porque nunca anda ao colo ou às cavalitas, que o pequeno é que ganha tudo... patati-patatá! pouco lhes interessa que tenham idade para andar a pé e acima de tudo, peso e altura que nos dão cabo das costas, a nós pais. mas enfim, no outro dia, numa destas trocas de palavras, embuída pelo ambiente de fim de ano/ano novo, lá lhe cedi o meu transporte, neste caso cavalitas. e devo dizer que às cavalitas eles ficam ligeiramente mais leves, desde que não nos apertem o pescoço, corre tudo bem. 
ontem ele voltou a pedir colo, cá em casa. era hora de dormir, estávamos na rotina do vestir o pijama-lavar os dentes-deitar, e de uma divisão para a outra dei-lhe colo. e ele agarrou-se a mim. mas agarrado mesmo, ao meu pescoço, e com um grande sorriso disse:


- vês mãe, tu ainda podes comigo ao colo!!
- sim, posso, mas já és um bocado pesado e grande para colo.
- sim, mas ainda consegues! e o teu colinho é tão bom... gosto tanto! aproveita mãe, que qualquer dia já não me tens assim!





gluuup! engoli em seco e agarrei-me a ele. a ele e aquele momento. e é verdade mesmo, qualquer dia, e já não deve faltar muito, não vou conseguir andar com ele agarradinho a mim. não só por estar pesado e alto, e me dar cabo das costas, mas porque ele já não vai querer (naturalmente). e deu-me que pensar, esta dualidade tão grande de ser mãe: o orgulho e alegria de ver um filho crescer e a tristeza desse crescimento os levar para longe de nós... ou pelo menos, para longe do nosso colo!







Sofia**






para rir... (#1)






na noite de Natal, os manos (leia-se, os meus filhos) juntaram-se a ver um filme de animação, o Big Hero 6. cada um na sua poltrona lá estiveram entretidos. mas estava  a fazer-me alguma confusão a forma como o Duarte estava sentado, nada confortável, chegado para a frente um pouco torto até. e volta e meia lá lhe dizia: chega-te para trás filho! mas não queres pôr-te mais para trás Duarte? encosta-te, Duarte! e ele olhava para mim, encolhia os ombros e voltava para a tv... mas às tantas, farto de eu o estar a chatear, vira-se e diz:

- Está bem!! Então, onde é que está o comando??
- O comando?! (eu sem perceber...)
- Sim, o comando para eu pôr o filme para trás! 



Ahahah, o que nós nos rimos. eu preocupada que ele estivesse mal sentado e ele a pensar que raio a minha mãe quer que eu ponha o filme para trás... logo agora que eu estava aqui tão bem!

Deu para rir um bocadinho, o que é inevitável, quando se tem crianças!!







Sofia**












dezembro 02, 2016

com ou sem Calendário do Advento...




tenho alguns calendários do advento guardados na minha galeria do Pinterest mas ainda não foi este ano que elaborei um. gostava de ter a ajuda deles e que tivessem mais consciência do que se trata. mas nem por isso deixamos de ter actividades em família, nesta época como em outras, só não temos dias marcados.
assim, para quem quiser fazer um calendário propriamente dito ou apenas ter algumas dicas do que fazer com os miúdos nas férias, deixo-vos algumas ideias do que funciona connosco:



1. decorar a árvore de Natal.

2. fazer uma fornada de bolachas, de preferência com formas alusivas à época (para vocês ou para oferecerem a alguém).

3. ir ao cinema. nesta altura há sempre filmes super giros que apelam ao espírito natalício.

4. fazer algum elemento decorativo para a casa ou, em especial, para o quarto deles

5. rever as fotografias tiradas ao longo do ano.

6. participar numa acção solidária (no ano passado participámos no movimento Heat the Street, e o Rodrigo ficou muito sensibilizado por haver meninos sem roupa para vestir!).

7. ensinar-lhes canções de Natal, ou pedir-lhes que nos ensinem as que aprendem na escola.

8. apanhar pinhas para a lareira dos avós (ou para a vossa, caso tenham).

9. passear para ver as iluminações das ruas.

10. contar-lhes uma história sobre o Natal.

11. façam um bolo e inventem um nome só vosso.

12. dar um cheirinho especial à casa.

13. fazer embrulhos com carinho. (eles acreditam no Pai Natal, mas também sabem que compramos algumas prendas para aqueles que mais gostamos... e um embrulho original fica sempre bem!)

...

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estas são só algumas ideias, podem e devem sempre adaptá-las à vossa família e às vossas preferências. o importante é criarem rituais que promovam o tempo de qualidade juntos, que nesta altura do ano, se propicia ainda mais.










Boas festas!


Sofia**











novembro 30, 2016

Rodrigo, 6 anos... e seis meses!





ontem quando te fui buscar à escola uma árvore falou comigo. Mãe! ela disse. e nisto apareceste tu. ontem não foi um dia bom para ti, percebi-o nas primeiras palavras e mais tarde desvendaste o porquê. 
queria dizer-te que foi único, que não se vão repetir os dias em que queremos fugir para os braços dos pais ou refugiar-nos num ecran, que os meninos chatos ou os momentos menos divertidos são raríssimos, mas não te quero mentir. 
seis meses depois, continuo com estas dúvidas que, desconfio, me irão acompanhar pela vida fora. seis meses depois cresceste ainda mais, em tamanho e perspicácia, em desembaraço e maturidade. estás tão crescido... cada vez gosto mais de ti, reguila.

vão existir sempre dias mais chatos, colegas menos divertidos, cenas que te vão dar a volta à cabeça, é mesmo assim e não é só contigo. quando isso acontecer, dá asas à imaginação, ouve o teu coração, mostra o teu lado corajoso, sem medos e enfrenta. tudo e todos. tu consegues. e sabes que no final de mais um dia, estaremos sempre aqui para te abraçar, naquele aconchego que te faz saber que o mundo é um lugar seguro.






um dia bom meu amor!


mãe






novembro 25, 2016

3 anos e 9 meses






Duarte,

a tua cor preferida é azul. nos pratos da refeição, nas camisolas e casacos, o teu cão (imaginário) azul, o Chase, da Patrulha, é o teu preferido porque se veste da cor céu trovoada, e a equipa que tem que ganhar sempre... é a azul! (lindo da mãe) cor bonita esta que escolheste para adorar. o céu e o mar são azuis, sabes, e são sinal de vida, natureza, plenitude. e pleno é o teu sorriso, aberto, a transpirar felicidade. gostas de abraços. abraças o teu herói a quem chamas carinhosamente de maninho e és quem mais requisita os abracinhos de grupo cá em casa. 
gosto dos teus beijos melosos e derreto-me com o teu olhar envergonhado. ainda ontem, quando te fui buscar à escola e não saíste sem dar um beijinho de despedida à Alice, a tua nova amiga do coração, foi tão giro. não fosse a precocidade do acontecimento, quase que podia dizer que estás mesmo apaixonado!
após grande insistência da nossa parte, parece que percebeste finalmente, o conceito das refeições em família, de tal forma que és tu quem já repreende quando alguém está em falta à mesa. e falas, falas, falas... às vezes não se aguenta! a não ser quando te sais com estes tesourinhos:

"Na minha escola há um baú com um paCaCaio!"



três anos e nove meses. olho para ti ainda como um bebé, mas sabendo bem que estás a crescer, rápido demais, para o tanto que ainda gosto de te embalar.





te amo,

mãe

















novembro 04, 2016

a escola... já pararam para pensar?! *

cada vez mais ouvimos falar sobre a escola. a carga horária absurda que têm as nossas crianças, a enorme quantidade de trabalhos que trazem para casa, a falta de tempo que têm para brincar, para estarem ao ar livre, em grupo, com os seus amigos. partilham-se textos de opinião, somam-se os livros dos especialistas, assistem-se a programas sobre o assunto... mas, e que efeito tem tudo isto? será que são só partilhas automáticas no intervalo do café, ou por trás de cada like existe efectivamente uma reflexão sobre este assunto?




eu tenho dois rapazes, e não sei se por defeito (ou feitio) de género, eles precisam de actividade física, correr, saltar, subir, escalar. já aqui disse uma vez que, o que o meu filho mais adora na sua nova escola é a fileira de árvores que se entretém a subir nos escassos 30 minutos que tem para brincar ao longo de sete horas de trabalho!? quando o vou buscar tento sempre arranjar um espaço no nosso tempo que dê para ele gastar a energia que traz acumulada. vamos ao parque,  deixamos o carro em casa antes de apanhar o mano, e duas vezes por semana tem os treinos de basquete que é do melhor que pode haver em diversos aspectos (noutro post falarei disso). 

sete horas de trabalho!! crianças com 6 anos!! já pararam para pensar?? quanto tempo estão vocês, sentados nos vossos empregos, realmente concentrados no que estão a fazer? quantas vezes param, ao longo do dia, para falar com a colega, ir tomar café ou espreitar o facebook?? e quantos anos têm? já pararam para pensar? 
e depois da escola? é que para além das sete horas, quase em exclusivo na sala de aula, a grande maioria das nossas crianças não tem outra hipótese senão ir para os OTL (ocupação de tempos livres), que é o mesmo que dizer que vão ser enfiados noutra sala (de estudo), fechados, sentados, muitas vezes a fazerem os intermináveis trabalhos de casa! ora, das 9h ás 19h... é fazer as contas! seis, sete, oito, nove anos...

já vamos em dois meses de aulas, o Rodrigo está no primeiro ano, e à semelhança do que já se passava na pré-escola (que agora é, infelizmente, um ensaio rigoroso do ensino básico) não está entusiasmado com a aprendizagem. ele vai e faz, mas o melhor que lhe podemos dizer é que amanhã é fim de semana, feriado, férias... os trabalhos de casa, que ainda não são muitos mas que lhe ocupam tempo precioso de brincadeira, são feitos a despachar porque o relógio corre "e eu quero ir brincar, mãe!!"

por aí não sei, mas este é um assunto na ordem do dia cá em casa, é algo que nos preocupa porque temos consciência que irá afectar os nossos filhos (sobrinhos, primos, filhos de amigos...) em grande escala nas mais diversas áreas da sua vida. as crianças aprendem as regras da sociedade nos recreios da escola, as crianças precisam de saltar e pular e de fazerem jogos para gastarem energia, saberem lidar uns com os outros, aprenderem a resolver conflitos. as nossas crianças precisam de um sistema de ensino apelativo, criativo, que lhes suscite a vontade de aprender mais e mais... 
mas enquanto nós PAIS, tios, primos, avós, PROFESSORES, partilharmos apenas nos chats ou nas conversas de café as nossas preocupações e ideias de mudança, e não fizermos nada que efectivamente possa MUDAR alguma coisa, só podemos contar com uma próxima geração acomodada, triste, e sem rumo... sem exagero.




Se vos interessar este tema, eis algumas leituras e programa interessantes:







* ah, e para quem possa ler isto e pensar "E no nosso tempo, também era assim!!", não era, pensem lá bem, não era!







Sofia**









outubro 07, 2016

dia do sorriso...

vais buscar o mais velho à escola e numa de momento-filho-único, convidas o miúdo para lanchar na baixa. conversam sobre o dia, enquanto comem com gula os croissants deliciosos e fazem planos para o resto da tarde. tarde boa esta de outono.
apanham o mais novo em modo passeio e caminham até ao parque. eles brincam, tu tiras fotografias. o fim de tarde perfeito!
ele liga, diz que vai chegar tarde para jantar e sugere piza! olha que bom, pensas, podíamos fazer a piza juntos! combinas com os pequenos e lá vão ao super mais próximo fazer as compras do que falta. um quer flores para enfeitar a casa, outro uma abóbora para o Halloweeen. acenas que pode ser, afinal, não são uns anjos?!
de seguida, devem ter sido picados por algum bicho que eu não vi... desatam a correr pelos corredores, passam entre um suporte publicitário e quase o deixam cair. chamo a atenção, uma, duas, três vezes... estão surdos?? o mais velho quer pegar na abóbora, e tem a brilhante ideia de carregar com ela na cabeça... desequilibra-se e cai sobre a estante dos bolos secos, abrem-se caixas... o pequeno come do chão! a sério??
acabou-se a abóbora! e lá vai ele colocá-la no sítio. chegamos á caixa, não sem outras peripécias pelo meio, e eis que o filho crescido (!) derrama a caixa dos oregãos, há folhas secas a aromatizar todo o tapete rolante... e todo um mundo a olhar para esta mãe que não dá conta deles... ou não!?

mas, pensa positivo, há motivos para sorrir... eles são crianças saudáveis!...

setembro 26, 2016

Rodrigo vai à escola!





primeira semana no primeiro ano.... o que dizer?

nunca foste miúdo de gostar de escola. mesmo para o infantário ias sempre meio contrariado apesar de gostares de lá estar, brincares com os teus amigos e seres acarinhado por todos. no último dia no jardim de infância, nas lágrimas que te lavaram a cara, percebi como afinal foste feliz ali.
agora estamos no mesmo registo, acordas de manhã cheio de dores de barriga, pedes colo e mimo como se tivesses metade da idade que tens. respondo a todos os teus pedidos, salientando sempre com firmeza de que nenhuma dor de barriga te salvará de ires para onde estão todas as crianças de seis anos que têm a oportunidade de poder aprender. um dia, vais ler livros incríveis, vais ter o gostinho de somar o teu próprio dinheiro e o que ainda te é desconhecido passará a ser familiar. vais jogar, conhecer novos amigos, vais brincar e subir todas as árvores que conseguires. aliás, sossega-me esse teu sorriso na hora da saída e o ar maroto com que contabilizas as árvores conquistadas e me contas tudo em tom de confidência!
aqui entre nós, acho que vais ser um miúdo aplicadinho, só para não teres uma nódoa diante da professora, mas sempre ansioso que te libertem da sala para poderes explorar o mundo à tua vontade.

é como te digo, só desejo que todos os teus dias sejam felizes e que todas as experiências te ajudem a a traçar objectivos para que um dia mais tarde, quando as contas já forem tuas, encontres o teu caminho... feliz!





com amor,

mãe