junho 19, 2017

A bipolaridade da mãe natureza...





neste fim de semana, enquanto a maior parte de nós se divertia e contemplava a beleza natural deste nosso lindo país, muitos viviam um verdadeiro inferno que chegou sem aviso.
a natureza tem este poder, o de nos deixar deslumbrados com a sua beleza, a sua grandiosidade e capacidade de se construir e, por outro lado, deixa-nos devastados quando a sua força ganha vida própria e causa tanta destruição.
é o maior incêndio e com maior número de vítimas de que há memória em Portugal. as imagens, do durante e do depois, são impressionantes, mas são imagens... só quem está no terreno sente verdadeiramente o que se passa.
muita força a todos os que vivem de perto esta tragédia. aos que perderam, aos que tentam salvar, aos que sobrevivem.
e que depois disto, os críticos se juntem para encontrar soluções para que incêndio algum volte a tomar estas proporções.







Bem hajam!

Sofia**






junho 12, 2017

#para rir... (#4)

O Duarte, mais uma vez, porque os quatro anos são riquíssimos em "pérolas" porque as associações que eles fazem nesta idade, juntamente com a forma de falar ainda fofinha confere todo um tom especial às conversas.
mas dizia eu, que o Duarte é um bocadinho avesso a tudo o que seja verde no prato. come a sopa muito bem, mas de resto, legumes em três dimensões são imediatamente renegados para fora do prato.
nós bem tentamos, ponho sempre qualquer coisa no prato dele, digo-lhe que os verdes fazem músculos (como achas que o Hulk é assim?), dão força, fazem crescer. eu como, o pai come, o mano também, mas ele não se deixa convencer!




no outro dia, ele reparou que tínhamos o tapete da sala enrolado e perguntou-me:


- Poquê isto está aqui assim?

- Porque foi aspirado.

- Então poquê não pões no sítio?

- Porque preciso da ajuda do pai para levantar o sofá.

- Poquê?

- Porque o pai tem mais força e preciso que ele levante o sofá!


olha para mim, com uma sobrancelha mais levantada que a outra, e atira:


- então poquê tu comes brócolos??!




...





junho 08, 2017

#para rir... (#3)




Duarte, 4 anos, voz arrastada de angústia:


- Mãe, não procuro o fato do Iron-Man!!

- Não procuras?! Não encontras?

- Sim. (longo suspiro) Tu podes ajudar-me a procurar o fato do Iron-Man mãe, podes?

- Mas tu já tentaste? 

- Siiim!! Podes mãe, ajudas-me?








Já no quarto enquanto constato que ele procurou só com os olhos, esqueceu-se das mãos, e tiro fato atrás de fato de dentro do saco dos disfarces, digo-lhe que depois vai ter que arrumar tudo como estava. E qual não é o meu espanto quando ele me responde indignado:





- Euuu??! Mas tu é que estás a desarrumar tudo!!!





...




(a sério??)



junho 05, 2017

7 anos e uma festa

o Rodrigo entrou na primária em Setembro e esta mudança trouxe também uma separação de grande parte dos amigos do infantário, alguns colegas desde a creche.
quando começámos a falar da festa de anos - pr'aí desde janeiro que ele não se cala - a ideia dele foi sempre consistente: uma festa em casa com sete amigos! por um lado surpreendeu-me, estava à espera que ele pedisse uma festa de insufláveis ou coisa que o valha, por outro gostei que ele tivesse este sentimento de amizade já estabelecido, uma vez que ao longo dos meses os nomes não mudaram.




quando chegou a altura de entregar os convites comecei a receber as confirmações acompanhadas das perguntas: em casa? tens a certeza? isso é que é coragem! não vou negar, fiquei um bocado assustada! vivemos num apartamento, não temos jardim, o que é que os miúdos iam fazer durante (glup) três horas cá em casa??
chegou finalmente o dia. enfeitámos a sala, com a ajuda dos miúdos, o tema escolhido foi Lego e optámos por coisas simples, uns balões com umas caras desenhadas, pratos e copos a condizer e algumas guloseimas e um bolo caseiro.
à medida que os pais vinham deixar os miúdos desejavam-nos boa sorte, deixavam o contacto e iam saindo com aquele sorriso de quem lhes saiu a lotaria, afinal, tinham 3 horas livres de miúdos!! e temiam o pior... cá para casa!





no inicio foi preciso quebrar um bocado o gelo, nem todos chegaram à mesma hora, já não estão habituados a festas em casa e não sabiam bem o que fazer. foi aí que entrámos nós em acção. começámos uns jogos que o Rodrigo tem, depois lançámos a Cabra Cega (eles adoraram) e fizemos origami! comprei uns kits de aviões e de Quantos Queres na Fnac (lembram-se? foram os preferidos) e os miúdos a-do-ra-ram! fizeram os origami connosco e divertiram-se com aquele jogo simples que todos conhecemos da nossa infância.


No fim o balanço foi positivo: as crianças divertiram-se, o Rodrigo estava muito feliz, e eu só tive um vaso partido! (muito bom!!)




os miúdos são simples, nós é que complicamos! ;)





Boa semana!

Sofia**






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junho 02, 2017

à queima roupa

Manhã. A mesma rotina, o nosso passeio calmo até à escola, as nossas conversas e brincadeiras.


À porta da escola o R sai-se com esta:

- A mãe do G. é mesmo boa!
- O quê, R?
- A mãe do G. é mesmo boa.
- Então, porque dizes isso?
- É que ela dá tudo ao G. o que ele pede. Ele quis os skates, ela deu, agora ele quis os invizibles e ela deu-lhe!
- ah, pois...





ahaha, miúdos... ;)